quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

COMPLEXIDADE FEMININA

                     MULHER,  A PONTA DE UM  ICEBERG?





                                 http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI98917-15228,00-POR+QUE+AS+MULHERES+SAO+TAO+TRISTES.html


          Segundo o que diz esta reportagem da revista ÉPOCA: "É possível afirmar, sem nenhum traço de dúvida, que as condições objetivas nunca foram tão favoráveis às mulheres desde o início da história humana. Entretanto, entrevistas anuais realizadas com 1.500 pessoas, homens e mulheres, desde 1972, nos Estados Unidos, mostram um cenário de crescente insatisfação subjetiva. A cada ano que passa, menos mulheres se dizem felizes com a própria vida, enquanto um porcentual cada vez maior de homens afirma estar contente. Isso acontece com mulheres casadas e solteiras, com e sem filhos, bem ou mal empregadas, brancas ou negras, pobres e ricas. A insatisfação atinge todos os grupos e se torna pior à medida que as mulheres envelhecem. Quando jovens, elas se dizem mais realizadas que os homens. Pouco depois dos 40, isso já se inverteu. “A tendência é clara, se manifesta em pesquisas realizadas no mundo inteiro, e vai na direção contrária à que nós poderíamos imaginar”, afirma Marcus Buckingham, especialista em pesquisas e autor de diversos livros sobre macrotendências sociais. As razões dessa melancolia de gênero são difíceis de apontar com precisão. O estudo, assim como Claudia, tende a enxergar no acúmulo de velhas tarefas e novas responsabilidades a causa dos dissabores femininos. “A vida das mulheres ficou mais complexa e sua infelicidade atual reflete a necessidade de realização em mais aspectos da vida, se comparados aos das gerações anteriores”, dizem Stevenson e Wolfers. “As mulheres foram para a rua, mas mantiveram a responsabilidade emocional pela casa e pela família",  a mulher passa por mais uma crise de identidade.   Dinte disso passei a pensar sobre este assunto:" (Revista Época)








           Parei para refletir sobre a condição da mulher hoje diante  de   uma realidade que ela criou a partir de uma ignorância sobre ela mesma,  sobre sua natureza feminina e fêmea de ser  que ela  tinha numa sociedade onde o homem comandava, uma condição desigual  a do homem, sim desigual, biologica e fisiologicamente desigual que influenciava-a num comportamento emocional, psicológico, existencial   e  social de forma singular, época  em que a mulher a intitulava de  “época machista”.     Eu me pergunto: “Será que ela realmente se conhecia?  O que ela conhecia sobre si mesma  quando gritou  por uma liberdade que hoje algumas  mulheres percebem  que não necessitavam  e  que não viviam  presas  e sim  que eram somente mulheres, simples mulheres com sua vida primitiva de ser?    A mulher não se conhecia o suficiente,  não sabia definir seu papel e vivia entre o   seu eu real e o eu utópico  na busca de uma liberdade  ilusória; ao longo da história  ela tentou se identificar no mundo como  pessoa que além de feminina, no seu papel de “mulher do lar” e da família ela poderia também atuar na sociedade  fora do âmbito familiar, e assim alcançou seus desejos com conquistas sociais  revolucionárias. Diante dessa inconsistência, a mulher esperava  o que do homem? Creio que mais confuso que a mulher estava o homem diante de um ser agora estranho a ele.
          Parei para pensar nos motivos pelos quais a mulher passou  a gritar por uma liberdade que hoje percebo como ilusória, e percebo que não foi a "mulher" que gritou pedindo liberdade, foi o "caos" que gritou pedindo justiça, foi o caos da injustiça que gritou pedindo auxílio, foi a opressão que gritou por socorro, foi a escravidão doméstica que gritou pedindo descanso, foi caos da  falta de conhecimento sobre o funcionamento da mulher que gritou pedindo entendimento e definição existencial no mundo; não foi a mulher em si, não foi sua natureza singular em si, não foi a essência da mulher que gritou, foi o não conhecimento da definição deste ser chamado “mulher” que estava inquieto com seu papel! Hoje, depois da sociedade ter ouvido os gritos desta inquietude, a feminilidade passou a pagar caro por suas conquistas,  por esta conquista que tinha como objetivo a  liberdade e igualdade entre homens e mulheres, ideia  criada por este imaginário feminino inquieto de que ela poderia ser igual ao homen em todas as coisas julgando o homem como um ser mais livre tendo nele o arquético de ser humano liberto; mas liberto de quê? O único socorro dado às mulheres onde a sociedade também envolvida em no caos da falta do conhecimento da identidade feminina foi conceder tal socorro dando liberdade e oportunidade de ser legalmente igual ao homem e fez um estrago maior ainda pois a mulher não tinha conhecimento  realmente do que desejava e ilusoriamente criou uma ideia de   igualdade  entre homens e mulheres, igualdade  que a feminilidade  biologica e fisiologicamente  não iria  suportar pois sua constituição física guia as diferenças entre homens e mulheres. Não culpo as mulheres que gritaram por liberdade feminina criando assim a ideologia feminista, por terem feito esta injustiça com a natureza feminina que hoje paga um preço caro demais por uma posição que a faze sofrer. A ciência ainda hoje tenta descobrir como a mulher funciona, imagina  no século XX na década de 60 que não sabiam nem que a mulher sofria de TPM e que tinha mudança de humor e que até seu comportamento social e psicológico mudava por causa disso, coitada das mulheres,  creio que muitas delas nem se entendiam, e nem a ignorância involuntária do homem podia entender a sensibilidade biológica da mulher e  que por causa do caos da ignorância até científica não sabia entendê-la. Será que dá pra perdoar a ignorância involuntária também da mulher ao pedir por uma liberdade que nem elas sabiam sua real prática e definição? Não há pecado onde não há conhecimento (Sócrates) "pobres mulheres”, e agora “pobres homens”,  não seria bom pérdoarem-se mutuamente?
        Sorte do homem hoje que encontrar uma mulher consciente de sua própria definição.  O que ocorre agora é que  os homens mudaram também diante de toda esssa história toda, a maioria mudou , tudo mudou; a mulher que antes era tida como “ Amélia” antes  não se preocupava em ir ao cabeleireiro ela era simples e estava no lar, arrumava seu proprio cabelo, não se preocupava  em malhar  o corpo apenas se cuidava  para o marido achá-la bonita, se perfumava para esperar o marido chegar do trabalho gostava  de ficar em casa esperando por ele deixando a casa arrumada e cheirosa. A mulher feminina não era  Amélia, ela era mulher, simplesmente mulher assim como a criação a fez e a construiu para um homem, simplesmente um homem que sabia reconhecer uma mulher e não um objeto de consumo vendido pelas empresas de cosméticos ou novos métodos de enrijecer bunda,  silicone para endurecer seios que quando perde a validade joga fora, isso não existia. A mulher feminina envelhecia  com dignidade e a alegria de ver suas rugas onde mostrava a história que tinha construído e era respeitada por isso, envelhecia  com a alegria de ver sua face mudar com o crescimento dos filhos, envelhecia  com a alegria de ver as gordurinhas na barriga mostrando que um dia deu luz ao mundo através dos frutos  de seu ventre e cuidou desta luz e ela brilhou no mundo mostrando que um dia existiu UMA MULHER FEMININA no mundo e que foi mãe pois ela era também “natureza”
           Por isso penso  que nossa civilização está deteriorada e que devemos voltar os olhos à primitividade onde mulher era mulher e homem eram homem, que mulher tem perna de mulher, seio de mulher bumbum de mulher barriga de mulher e papel de mulher e não isso tudo parecendo com a fisiologia do homem ou comportamento do homem igualando-se a ele. Será que estamos nos descaracterizando? Será que a sociedade vai realmente chegar ao caos?.....Se pelo menos  víssemos  que o caos ajudasse neste retorno à primitividade eu até torceria para que isso acontecesse o mais rápido possível pois eu estou com saudades de ver homem sendo homem se relacionando com mulheres sendo mulheres, e ainda que aja homem que goste de outro homem que assim se amem como são: homem com homem, mas sendo homem e não uma indecisão fisiológica. Meu Deus, a gente não vê isso nos animais! A gente não vê este conflito nos bichos! O que está acontecendo com a humanidade meu Deus?!
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Um comentário:

  1. Mulheres de Atenas, como Lisistrata! Toda sedução pela produção da paz, como Deborah, guerreira virtuosa!!!

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