UM NOVO RELACIONAMENTO, VOCÊ ESTÁ PREPARADO?
Então você está amando de novo, está amando alguém. Tá bem, e você decidiu ter este alguém a seu lado compartilhando sua existência e vida, e agora espera vê de forma concreta tudo que idealizou e esperou vê na outra pessoa neste momento
de compartilhamento de existência e vida: quer
ser amado, ter bons sentimentos, quer fazer amor de forma linda e
romântica como se vê em filmes e novelas
e além de tudo, você quer que ele, ou ela
sejam companhias lindas, inteligentes, compreensivas e que, se possível, se comportem como nos clássicos do cinema. Até ai tudo bem, que mal há nisso? Nenhum mal. A diferença está entre o desejo e o objeto de
desejo, entre a idealização e a
experimentação, e é aqui que começam as questões a serem resolvidas.
Nossos desejos intui-nos a elaborar planos sempre perfeitos, o mundo das ideias é um lugar perfeito (Platão). Planejamos diligentemente
a melhor forma como as coisas vão ser experimentadas dia a dia como numa viagem onde antes se planejam todas as possibilidades boas de um novo futuro, e isso nos anima, as emoções nos movem e nos fazem criar grandes
expectativas, pois a falta de diligência e cuidado, isso em
algumas pessoas, as vezes, não as fazem pensar
nas possibilidades negativas que tiveram na vida, em relacionamentos anteriores, e se tiveram rejeitam as possibilidades que isso possa ocorrer novamente, e quem quer que isso aconteça de novo? Ninguém,“mas, se ocorrer" pensam estarem preparados para agirem diferente do passado, pois agora julgam-se "experientes para a vida".
Dai chega outro grande momento no curso da busca de um bom relacionamento amoroso, conhece-se uma nova pessoa que lhe trás de volta a esperança de viver um grande amor e se une a este novo alguém como numa nova oportunidade de viver de forma plena a vida a dois que sempre idealizou; não é preciso nem "casar no religioso" e 'nem no cartório", como muitos escolhem, pois o fato de desejar, amar e se relacionar com este novo alguém será o bastante para alcançar este alvo ideal humano, e decide compartilhar a sua existência seu “eu” tornando cúmplice da vida com a nova pessoa. O fato é que se uniram e tornaram-se cúmplices e co-participante da vida com a outra pessoa.
Dai chega outro grande momento no curso da busca de um bom relacionamento amoroso, conhece-se uma nova pessoa que lhe trás de volta a esperança de viver um grande amor e se une a este novo alguém como numa nova oportunidade de viver de forma plena a vida a dois que sempre idealizou; não é preciso nem "casar no religioso" e 'nem no cartório", como muitos escolhem, pois o fato de desejar, amar e se relacionar com este novo alguém será o bastante para alcançar este alvo ideal humano, e decide compartilhar a sua existência seu “eu” tornando cúmplice da vida com a nova pessoa. O fato é que se uniram e tornaram-se cúmplices e co-participante da vida com a outra pessoa.
Na cumplicidade da vida, nessa nova união, nesse novo “casamento” surgem as primeiras emoções
juntas, e é tudo lindo, não conseguem ver defeitos, não conseguem ver algumas realidades do novo relacionamento pois o mundo é uma “perfeição” diante de tão lindas
emoções, estão embebecidos de emoções e
desejos de viver esta cumplicidade; porém
as questões existenciais, comuns a todo ser humano vem a tona na realidade de cada um
independente dos momentos extasiantes que cada um vive na cumplicidade mútua,
existencial; então o homem não sabe
lidar com os momentos existenciais da nova mulher, a mulher não consegue lidar com os momentos conflituosos existenciais da nova vida a dois.. O que vai acontecer? Não estavam preparados para isso! O que
fazer agora? Tudo está desmoronando! O amor foi pro espaço com todas aquelas
"emoções perfeitas".
O que será que acontece à maioria dos seres
humanos que não estão preparados para a vida? Muitos deixam a vida correr por entre
os dedos por não estarem preparados para viverem de forma mais profunda, consciente e de forma madura. Algumas pessoas renegam a possibilidade de
cumplicidade, preferem ter a postura de baija-flores, sem compromisso com sua rosa. Ou aquele que
está sempre fazendo nascer o desejo mas não lida com a prática diária do
desejo. Ou outros experimentam a vida,
as emoções como quem come sopa e por falta de paciência
para terminar de degustá-la desistem no meio do prato e escolhe não mais
apreciá-la; não aprendeu a degustar um
lindo prato quente que lhe vem à mesa, e
por causa da fome da vida, da pressa em saciar sua própria fome desiste de esperar esfriar as questões que ela trás e larga o prato sozinho à mesa, deixa questões por causa
da ausência do saber lidar, de interagir
e assim crescer como ser humano, pois
desistir de crescer junto com o aprendizado humano é deixar de ser um pouco
humano; deixa de evoluir mais mais o seu
lado humano.
Quantas coisas
o ser humano deixa de ser enobrecido na vida pela desistência dela!
Você já desistiu de alguém pelo fato
dela trazer questões que você não sabia
lidar? Talvez você tenha deixado de navegar
por momentos muito mais profundos e extasiante da vida se pelo menos tivesse tido a paciência de aprender a
lidar com o que vida lhe deu como exercício para você aprender: lê um livro, ter uma boas conversas
sobre as questões da vida, um "papo cabeça" com alguém; mas não desistir de um amor por não conseguir
entendê-lo, ou que as coisas tenham-no feito desistir da
vida por não entendê-la. O troféu da
vida está em poder estar preparado para a vitória, e o que mais vemos são
pessoas derrotadas por não se prepararem para a viagem mais emocionante que um ser humano possa fazer: relacionamento
Se você trilhou um caminho até aqui e
não experimentou esta grande viagem que é viver a vida, o dia a dia em um novo recomeço de forma a você ter consciência que vive de forma
plena, ou entrou em um caminho que não é
o seu; comece tudo de novo, mas desta
vez comece no caminho certo para que na história de sua vida você não tenha um livro cheio de contos e novelas
que começam e terminam, e sim, que você construiu uma linda e emocionante História de Vida .
Filósofa, Sandra Sucupira.
Filósofa, Sandra Sucupira.