Sandra Sucupira, canta:"Lamento Sobre jerusalém."
O Problema do uso da palavra "ONIPOTENTE" em relação a Deus. DEUS É OU NÃO É ONIPOTENTE? Deus pode mesmo todas as coisas?
O Problema do uso da palavra "ONIPOTENTE" em relação a Deus. DEUS É OU NÃO É ONIPOTENTE? Deus pode mesmo todas as coisas?
A questão é esta:
A palavra “ONIPOTÊNCIA” nesta música está causando uma
celeuma em relação a sua aplicação na música dentro dos que a julgam e
analisam de forma judaica afirmando que
a aplicação da palavra ONIPOTENTE na música é um erro e um ato de blasfêmia pois segundo a ideia judaica Deus não é onipotente. Gostaria
que lessem todo o debate realizado por pessoas que são autoridades naquilo que se propõem a analisá-la e tirem
as suas próprias conclusões.
Participaram deste debate:
Alberto Bentzion: judeu,
professor de hebraico e um pesquisador da Torah sendo ele instrutor do grupo de
estudantes da Torah e do grupo Noahide.
Sandra Sucupira: Pós graduada em Filosofia Clínica, graduada em Filosofia,
formada em teologia cristã, criadora de projetos de terapia filosófica, escritora, cantora, compositora, regente de corais,
e estudante da Torah dentro do grupo noahide.
Lilian Neves: graduada em Filosofia , mestra em
Filosofia e estudante da Torah dentro do grupo noahide
Márcio Anderson: Filósofo e estudante da Torah dentro do
grupo noahide.
Liora Táfine: Judia, professora de hebraico no grupo
hoahide e instrutora do grupo noahide.
Anderson Santos: Músico
Renato Santos: Noahide.
(Obs: alguns trechos foram deletados no debate do forum, mas foram recuperados na caixa de email)
(Obs: alguns trechos foram deletados no debate do forum, mas foram recuperados na caixa de email)
POSTAGEM DO DEBATE:
DE: Alberto
Bentzion
DEUS PODE FAZER QUALQUER COISA?
Pelo Rabino Moshe Ben-Chaim:
Como você responde alguém que lhe faz a pergunta: “Deus pode fazer qualquer coisa?” Se dissermos que “sim”, chegaremos a grandes problemas. Pois, de fato, Deus não pode ser injusto, ELE não pode destruir a Si Mesmo, ELE não pode tornar-se físico, ELE não pode fazer que meu aniversário seja numa data diferente da que foi, ELE não pode colocar um mesmo objeto físico em dois locais diferentes, simultaneamente, e muitas outras impossibilidades. Em outras palavras, Deus ser limitado é uma verdade. Muitas pessoas “sentem” que limitações em relação a Deus consiste numa imperfeição.
Para corrigir o erro, devemos atribuir “perfeição” a Deus, dentro do contexto de Seus demais atributos. Não devemos iniciar com noções infantis de que Deus pode fazer qualquer coisa, até mesmo impossibilidades. Porque esta crença é a fonte do erro: ela é carregada pelas pessoas desde a juventude sem avaliação. Mas reconhecendo o problema, nós agora devemos atribuir um limite a Deus e, este limite é Sua perfeição.
Imagine um juiz que jamais pudesse acusar erroneamente, em cada um de seus casos ele prova o inocente como inocente e o culpado como culpado. Acaso não seríamos testemunha da grandeza de tal juiz, por ser ele impecável em seus julgamentos? Acaso não diríamos que, apesar dele ser limitado a encontrar a verdade em cada caso, em não ser capaz de errar; ele é, não obstante, mais perfeito do que um juiz [que pode todas as coisas] inclusive errar? O mesmo se aplica a Deus.
Deus não pode tornar-se físico, nem poderia destruir a Si Mesmo, Deus não pode julgar falsamente, nem pode punir o Justo, e dizemos em todos estes casos que isto é testemunho de Sua Perfeição. Estes limites provam a perfeição de Deus.
Pelo Rabino Moshe Ben-Chaim:
Como você responde alguém que lhe faz a pergunta: “Deus pode fazer qualquer coisa?” Se dissermos que “sim”, chegaremos a grandes problemas. Pois, de fato, Deus não pode ser injusto, ELE não pode destruir a Si Mesmo, ELE não pode tornar-se físico, ELE não pode fazer que meu aniversário seja numa data diferente da que foi, ELE não pode colocar um mesmo objeto físico em dois locais diferentes, simultaneamente, e muitas outras impossibilidades. Em outras palavras, Deus ser limitado é uma verdade. Muitas pessoas “sentem” que limitações em relação a Deus consiste numa imperfeição.
Para corrigir o erro, devemos atribuir “perfeição” a Deus, dentro do contexto de Seus demais atributos. Não devemos iniciar com noções infantis de que Deus pode fazer qualquer coisa, até mesmo impossibilidades. Porque esta crença é a fonte do erro: ela é carregada pelas pessoas desde a juventude sem avaliação. Mas reconhecendo o problema, nós agora devemos atribuir um limite a Deus e, este limite é Sua perfeição.
Imagine um juiz que jamais pudesse acusar erroneamente, em cada um de seus casos ele prova o inocente como inocente e o culpado como culpado. Acaso não seríamos testemunha da grandeza de tal juiz, por ser ele impecável em seus julgamentos? Acaso não diríamos que, apesar dele ser limitado a encontrar a verdade em cada caso, em não ser capaz de errar; ele é, não obstante, mais perfeito do que um juiz [que pode todas as coisas] inclusive errar? O mesmo se aplica a Deus.
Deus não pode tornar-se físico, nem poderia destruir a Si Mesmo, Deus não pode julgar falsamente, nem pode punir o Justo, e dizemos em todos estes casos que isto é testemunho de Sua Perfeição. Estes limites provam a perfeição de Deus.
Debate:
Sandra Sucupira O
que Hashém desejar fazer Ele fará, Ele pode fazer qualquer coisa que Ele
desejar fazer. Não podemos atribuir a Deus uma mente de natureza suicida ou de
ignorância pois para Ele isso não é adimiscível. Ele pode sim fazer tudo que é
justo pois assim Ele age. Ele pode destruir tudo que é ruim, Ele pode destruir
tudo que não for justo, Ele tem a onipotência de agir conforme a justiça.
Sandra Sucupira O
que ocorre é que mentes limitadas para ver a profundidade e definição de forma
usual desta palavra é que a usa de forma errada e mística. Há outras formas de
usar esta palavra não sendo apenas em um só uso místico e sim prático. vejamos
"No discurso da formatura, alertou para que ele e os colegas não
acreditassem "na nossa onipotência". Folha de São Paulo, 02/08/2011.
"Agora, vamos ser francos: só entende o Rio quem, das fronteiras entre a
perfeição natural e a instável ordem urbana, souber extrair um estilo de vida,
uma ética muito sutil e peculiar. Eu me revoltava, tinha ataques de indignação
cidadã, de onipotência civilizatória. Já Virgílio era um adepto fervoroso do
modelo. Folha de São Paulo, 20/02/2011" . Então, existe várias formas de
emprego desta palavra. Referindo-me à ação divina se Ele decide fazer algo ele
torna-se onipotente naquilo que Ele decide fazer, Ele não pergunta a ninguém
como deve fazer, Ele não pede conselhos pois quem seria seu conselheiro?
"Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me
ensinarás.
Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
Jó 38:3-4"
Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
Jó 38:3-4"
Sandra Sucupira Corrigindo:
"Usa de forma errada tendo-a somente de forma mística". A palavra
ONIPOTÊNCIA é simplesmente "s.f. Poder supremo ou absoluto; o poder de
fazer tudo. (Var.: omnipotência.)" Agora eu lhe pergunto Alberto Bentzion
Deus desejaria ou ja desejou destruir a si mesmo? Isso jamais passaria pele
mente de alguém pois isso não exite nem na mente divina ou na mente de qualquer
pessoa justa e assim Deus É ou eu estaria cometendo uma Avodah zarah. A palavra
"ONIPOTÊNCIA" refere-se a forma prática das coisas de alguém que se
propõe a fazer algo e pode, ou Deus ja confessou a algum profeta alguma
impossibilidade daquilo que ele se propõe a fazer de forma justa? Alguém ja se
atreveu a impedir a Deus que Ele por livre vontade tenha se limitado?
Sandra Sucupira Gostaria
de dizer para termos cuidado ao rejeitar certos termos segundo sua morfologia e
epistemologia, a "linguagem" é necessária para uma comunicação e toda
comunicação exige "signos linguisticos", estes "signos linguisticos"
é uma das formas que o ser humano acumulou ao longo de sua história para
transmitir um pensamento, um conhecimento que ora ele obteve através de suas
experiências sejam elas no campo místico, espiritual ou concreto e a
comunicação exige SIGNOS LINGUISTICOS e todo signo linguistico é usado não de
forma absoluta e sim uma tentativa de expressar o que vai em uma mente. Esta
palavra quando foi utilizada aos deuses gregos estavam querendo atribuir
àqueles deuses a ação de fazer o que eles se propunham a fazer, no cristianismo
tbm da mesma forma e cada deus "criado" de forma humana atribuiam UMA
onipotência absoluta e não TODA onipotência absoluta e se alguém fala desta
forma a palavra ONIPOTÊNCIA não tem nada a ver com sua falsa aplicação pois não
foi para isso que ela foi criada.
Sandra Sucupira Deus
faz o que Ele quiser fazer e não pede conselhos: "Fez o SENHOR o que
intentou; cumpriu a sua palavra, que ordenou desde os dias da antiguidade;
derrubou, e não se apiedou; fez que o inimigo se alegrasse por tua causa,
exaltou o poder dos teus adversários.
Lamentações 2:17. Deus quer? Deus faz. Deus não quer? Deus não faz, quem sou eu ou alguém para atribuir a Deus O QUE ELE NÃO QUER FAZER? Quem conheceu ou conhece os limites do Eterno e pode dizer É ASSIM" com certeza? certeza só temos daquilo que vemos e ouvimos e sentimos e podemos de forma lógica analisar pela razão segundo nosso limite humano. Como disse Wittgeinstei, grande filósofo da "Fenomenologia da Linguagem": "O que não se deve falar (por não sabermos tudo), deve calar-se"
Lamentações 2:17. Deus quer? Deus faz. Deus não quer? Deus não faz, quem sou eu ou alguém para atribuir a Deus O QUE ELE NÃO QUER FAZER? Quem conheceu ou conhece os limites do Eterno e pode dizer É ASSIM" com certeza? certeza só temos daquilo que vemos e ouvimos e sentimos e podemos de forma lógica analisar pela razão segundo nosso limite humano. Como disse Wittgeinstei, grande filósofo da "Fenomenologia da Linguagem": "O que não se deve falar (por não sabermos tudo), deve calar-se"
Alberto Bentzion Você
está cometendo o mesmíssimo erro daqueles que critica: Gregos. Você está
"supondo" coisas sobre aquilo que imagina ser a “Vontade de Deus”.
Você está supondo o que Deus quer e o que não quer (supondo o que ELE desejaria
e não desejaria, mesmo sendo capaz....logo, admitindo que ELE 'poderia'
destruir a Si mesmo, mas não quer....{ou seja, tem “um jeito” disso acontecer,
mas só Ele sabe.... {?}). Quem vive esta fantasia, reage quando algo não
acontece de acordo com sua vontade, dizendo que "Deus não quis"...
quando na verdade, não sabe o que está dizendo, porque Deus - diferente de
seres humanos - não é guiado pela "vontade". Mas o que é vontade? É
uma propriedade da mente, à uma capacidade geral de posicionar-se mediante
alguns critérios. Ela só se manifesta quando encara determinadas situações.
Alguém lhe convida para sair, e você reage manifestando sua “vontade” de ir ou
não. Você vê determinado produto e, aquilo lhe desperta a vontade de adquirir
ou não. Você ouve determinada ideia e tem vontade de admitir, ou prefere não
fazê-lo por outras considerações. A Vontade é volátil, e escrava dos instintos.
Mas quando a Escritura usa o termo "vontade" em relação a Deus, está
apenas emprestando o termo e usando apenas a ideia do "julgamento"
(decisão) para nos indicação uma manifestação divina. Não não se “sente
inclinado” a nada. ELE não é afetado por nada externo a Si Mesmo. Quando a
Escritura nos fala da Vontade aplicando o termo a Deus, ela não está dizendo
que Deus é dominado pela vontade. Nós nos limitamos sobre Deus ao declararmos o
que ELE nos revelou, pois, não temos acesso ao Seu SER. Dentro das informações que
ELE nos revelou consta, por exemplo sobre Sua Unicidade: O Eterno é nosso Deus,
o Eterno é Uno. ELE nos informou, com isso que é Imaterial. Logo, é impossível
que Se torne físico. Esta impossibilidade é imposta por Sua própria perfeição =
Se pudesse tornar-se físico não seria o que é: Perfeito. ELE nos informou que é
Justo. Logo, é impossível que seja Injusto. Logo, ser injusto é uma
impossibilidade para ELE – uma característica de Sua Perfeição. Mas quando se
diz que Deus “pode fazer o que quiser” incluindo absurdos tipo {destruir a Si
Mesmo (se quisesse) criar uma pedra que ELE Mesmo não pode levantar (se
quisesse)} a pessoa nega aquilo que, de fato, foi Revelado sobre a Divindade:
Que Limita-se à Sua Perfeição. Deus NÃO poderia destruir a Si Mesmo. Isso seria
Impossível. Logo, é uma “limitação” Sua. Deus NÃO poderia tornar-se físico.
Isso também seria Impossível. E nada disso altera Sua perfeição, pelo
contrário; nos esclarece ainda mais sobre ela. E distorcer o verso de Echá
{lamentações} não ajuda em nada: O profeta Irmiáhu {Jeremias} estava falando de
algo objetivo: Na Torá constam as maldições que ele viu cumprirem-se sobre
Israel. Por isso ELE disse que Deus “cumpriu o que planejou” {a destruição
profetizada por Moshe} tornou realidade a palavra que decreto há muito tempo
{desde o tempo de Moshe}... ELE não disse que “Deus teve vontade de destruir,
dai ele foi e destruiu” simplesmente...porque é IMPOSSÍVEL que Deus cometa
qualquer Injustiça...Por isso o profeta foi claro ao dizer que tudo o que aconteceu
estava de acordo “Com Sua Palavra” (A Torá) conforme havia sido profetizado.
Nada de novo, nenhuma “vontade” nova surgiu. Como Deus Mesmo disse a Malahiahu
3:6: Porque Eu o Eterno não mudei....ao que Maimônides, no Guia dos Perplexos
elucida: “Se ELE mudasse de vontade, ora desejando isso ora aquilo; estaria
mudando; mas o profeta ao claro ao dizer “Eu o Eterno não mudo”... O Resumo de
tudo: Todo Atributo Divino é Infinito. Atributos não são “o que nós atribuímos”
mas o que ELE nos revelou como Seus Atributos. Portanto a premissa é: todo
atributo elevado ao Infinito não admite Seu contrário.
Se Deus é Infinitamente Bom: É impossível que seja mau. Se é Infinitamente Justo: é Impossível que seja Injusto. Se é Imaterial, é Infinitamente Imaterial. Logo é Impossível que seja Físico.
Se Deus é Infinitamente Bom: É impossível que seja mau. Se é Infinitamente Justo: é Impossível que seja Injusto. Se é Imaterial, é Infinitamente Imaterial. Logo é Impossível que seja Físico.
Alberto Bentzion Batendo
na tecla novamente: Quando alguém diz que "Deus poderia destruir a Si
Mesmo" - ELE tão somente "jamais " desejaria isso - esta pessoa
está dizendo: "Ele é destrutível, mas Só ELE conhece o segredo de
"como" realizar isso, e jamais revelaria" - mostrando portanto
que Deus é destrutível... O mesmo se aplica ao dizer: "Deus poderia criar
uma pedra que ELE Mesmo não possa levantar" {limitando a Si Mesmo} mas não
desejaria fazer isso {mas "sabendo" que existe tal possibilidade} -
logo, está dizendo que Deus é "limitável" - NADA disso corrobora com
a Verdade do Sinai! Esta é a teoria cristã, aonde "Deus faz o que quer, e
"por amor" faz absurdos {diminui a Si mesmo, torna-se físico,
suicida-se, etc...}...Mas no Sinai aprendemos outra coisa: A Perfeição Divina
não admite seus contrários. Deus limita-se à Sua Perfeição. E é Impossível que
cometa os absurdos descritos acima, ou similares.
Sandra Sucupira Quero
antes dizer que concordo com o senhor moreh Alberto Bentzion, mas não
pq Deus não "possa", sim pq nele não habiTa a DUALIDADE e nem a VONTADE
como há no homem com todas as suas composições quimica-física que impulsiona-a
a satisfação de um desejo pois o homem é um ser dual, ser que tem p
"poder" e o "não poder" e Deus está acima disso pois isso
foi criação dEle. Nossa linguagem se limita apenas nestas duas estratégias de
vida e de existência mas a linguagem divina nEle, e em SI mesmo é algo que não
podemos sondar, e ele para se manifestar ao homem Ele usa a linguagem que o
homem possa entedê-lo. para Deus não existe possibilidade, esta linguagem dual
de poder e não poder, Ele está acima desta linguagem primitiva nossa e nós ao
"olharmos" para Ele e o conhecimento dele rastejamos no conhecimento
e tentamos entendê-lo. Lembro-me de Sócrates ao comentar sobre o desejo de
conhecer a Deus em sua profundidade, para Sócrates seria conhecer a p´ropria
loucura pois o homem jamais poderia conhecer o infinito e deveríamos nos
contentar apenas com o conhecimento daquilo que podemos ver, parece com o
estudo noahide não é? Partimos do conhecimento divino daquilo que nossas
sensações podem perceber. Deus não tem vontades e nem pede conselhos, Ele
simplesmente FAZ aquilo que está na sua "mente"(termo humano por não
achar outro) Ele é onipotente naquilo que Ele faz, ele não pergunta se pode,
Ele não tem dúvidas se pode ou não e isso é ser ONIPOTENTE NAQUILO QUE FAZ. Vc
mesmo escreveu: “cumpriu o que planejou” {a destruição profetizada por Moshe}
tornou realidade a palavra que decreto há muito tempo {desde o tempo de
Moshe}... ELE não disse que “Deus teve vontade de destruir, dai ele foi e
destruiu” isso é ser onipotente naquilo que faz. Muitos termos que usamos são
termos que a idolatria tbm usa ha milhões de anos, a palavra "reza"
tbm é usado no meio idólatra ha milhões de anos e nem por isso deixamos de
usá-la.....o que precisamos fazer é desagendar na mente alguns termos como se a
idolatria tenha comprado a sua patente.
Sandra Sucupira Mas
eu entendo o zelo em que os judeus tem em não pecar contra a Torah mencionando
algo que não tem certeza e com muita responsabilidade e temor tento explicar o
que tenho explicado pois não quero que nenhum judeu tenha algum desconforto
espiritual por não entender como funciona os signos linguisticos e o que vem na
mente pois são duas coisas que são interligadas mas que ´porém pode causar
conflitos emocionais até por não ter entendido isso como forma de ação e o erro
está no agir e não no pensar
Alberto Bentzion Engano
seu se imagina que os signos linguísticos são a questão aqui. O problema é sua
filosofia falha e idólatra em contraste com o Monoteísmo Absoluto do Sinai.
Você sequer percebeu o absurdo ao dizer:...Não que Deus não possa, mas sim que
ELE não queira - aonde você comete 2 erros básicos: 1) supõe conhecer Sua
vontade {pois, está determinando o que ELE não quer} 2) supõe que ELE seria
"destrutível" ou "limitável" ou "poderia se tornar
físico" ou qualquer outro absurdo {Ele apenas NÃO QUER fazer isso} - ambos
contradizem ao Sinai: Deus "não pode" ser Injusto {não significa que
ELE não quer e, Sim, que ELE não poderia Mesmo, pois "limita-se à Sua
Perfeição" que é elevada ao Infinito, não admitindo Seu contrário) do
mesmo modo que ELE não pode ser físico, pois sendo Imaterial conforme ELE Mesmo
nos revelou, logo, não poderia deixar de Ser assim; não podendo "destruir
a Si Mesmo" (isto é, não dizemos que ELE não iria querer de destruir
[portanto, admitindo que haveria um meio que só ELE conhece] mas sim, que ELE
não poderia [não existe nenhum meio de destruí-LO]), pois ELE LIMITA-SE À SUA
PERFEIÇÃO! TODO ATRIBUTO ELEVADO AO INFINITO NÃO ADMITE O SEU CONTRÁRIO.
Alberto Bentzion Batendo
na tecla novamente: Quando alguém diz que "Deus poderia destruir a Si
Mesmo" - ELE tão somente "jamais " desejaria isso - esta pessoa
está dizendo: "Ele é destrutível, mas Só ELE conhece o segredo de
"como" realizar isso, e jamais revelaria" - mostrando portanto
que Deus é destrutível... O mesmo se aplica ao dizer: "Deus poderia criar
uma pedra que ELE Mesmo não possa levantar" {limitando a Si Mesmo} mas não
desejaria fazer isso {mas "sabendo" que existe tal possibilidade} -
logo, está dizendo que Deus é "limitável" - NADA disso corrobora com
a Verdade do Sinai! Esta é a teoria cristã, aonde "Deus faz o que quer, e
"por amor" faz absurdos {diminui a Si mesmo, torna-se físico,
suicida-se, etc...}...Mas no Sinai aprendemos outra coisa: A Perfeição Divina
não admite seus contrários. Deus limita-se à Sua Perfeição. E é Impossível que
cometa os absurdos descritos acima, ou similares.
Sandra Sucupira Concordo
com o que vc disse Bentzion....está corretíssimo,..menos a forma do seu
entendimento entre o que á axiológico" e espiritual, o
"axiológico" quem tem é o homem, a questão do absoluto é em relação a
deus que é absoluto naquilo que Ele decide fazer.
Sandra Sucupira Onipotência
não é um termo idólatra, é uma palavra como qualquer outra palavra. os
idólatras rezam a seus deuses, nós rezamos a UM ÚNICO DEUS INDIVISÍVEL, e nem
po risso deixamos de usar o termo "reza", a questão é a simples ação
de conhecer a profundidade do termo linguístico a qual a idolatria não a
patenteou, ou alguém patenteou alguma palavra de Deus? Claro que não e sim que
a "usa de forma errada inutilizando-a naquilo que se propõe em sua
utilização"
Sandra Sucupira Eu
não vou mais falAr sobre este assunto.
Alberto Bentzion Não,
você não concorda com o que eu disse {isto é, não faça das suas palavras,
palavras minhas} pois a questão foi discutida e 2 opiniões diferentes não podem
estar "concordando" . 2° Não estamos fazendo estudo de valores aqui.
Eu apresentei aos alunos da Academia, um estudo breve, sobre um dos maiores
equívocos dos idólatras (filósofos inclusos), que é "supor coisas sobre
Deus baseados em suas emoções, e não naquilo que foi revelado do Sinai".
Estas suposições cristalizaram-se na doutrina da Onipotência Divina, segundo a
qual Deus poderia fazer qualquer coisa, incluindo absurdos (tornar-se físico,
cometer injustiça, destruir a Si mesmo, etc) porém, eu disse, conforme o Rabi
Moshe Ben-Chaim declarou {e Maimônides, Ivn Pakuda, Ivn Ezra e outros antes de
nós} que Deus - conforme nos foi revelado no Sinai - não é
"Onipotente" pois: Existe coisas que Deus não pode fazer - quais são
elas? Os Absurdos: Destruir a Si Mesmo - Tornar-se Físico - Cometer Injustiça -
O que define um Absurdo em relação a Deus? Aquilo que nega Seus Atributos.
Quais são Seus Atributos? Os que foram revelados no Sinai. Ex: Deus é Imaterial
{logo, NÃO PODE tornar-se físico, isto é um absurdo} Deus é Justo {logo, NÃO
PODE cometer injustiça, isso é um absurdo} etc e etc...Quando você diz
"ELE poderia, mas não desejaria" está admitindo que "haveria a
possibilidade" de um absurdo ser aplicável a Deus...."como você
descobriu isso, se ELE Mesmo jamais disse tal coisa?" - ELE
"Jamais" disse - por exemplo - que SE tornaria físico...logo,
"como" supor que isso seria possível? Não seria, porque Sua Imaterialidade
é um Atributo - e voltamos ao axioma básico: TODO ATRIBUTO ELEVADO AO INFINITO
NÃO ADMITE O SEU CONTRÁRIO.
Liora Tafine D-us
pode tudo desde que isso Nao Negue sua perfeição. Pois ai sim limitariamos Sua
Supremacia
Liora Tafine Engraçado
que um assunto tao importante, vemos poucas pessoas interessadas em dialogar.
Alias apenas a Sandra se,manifestou. Nestas horas o importante e o dialogo saudavel
e sim coeso. Espero que os demais estudantes se manifestem. O Estudo nao pode
ser apenas assistido.
Ps BN Enquanto
for pelo estudo..."amo"...mas, não gostaria, não mesmo, que alguém
esteja tentando mudar uma tradição tão bonita quanto é a dos Hebrews. Pois isso
seria uma ignorância tremenda.
Sandra Sucupira Maimonides
usou Aristóteles.... grego...mudou a cultura hebréia? A palavra onipotência tbm
é, assim como Biologia, reza (latina)....
Sandra Sucupira O
EMPREGO DO USO DO TERMO "ONIPOTENTE" nesta letra musical: "
LAMENTO SOBRE JERUSALÉM"....................................Jerusalém tu
foste tão amada
A princesa bem dotada
E lindo era o teu cantar
Cidade outrora muito populosa
Destemivel formosa agora destruída está
Sente o teu pecado e a noite chora
Tuas lagrimas te correm pela face a rolar
Vê os teus amigos que te amaram tornaram-se teus inimigos
Contra ti irão lutar
..
Quem te fez foi meu deus oh Jerusalém!
Tu lutaste com Deus Oh Jerusalém!
Lembra que com a mão poderosa o Senhor
A ti livraste também
Tu és cara pra Deus oh Jerusalém!
Preciosa pra Deus Oh Jerusalém!
Olha a “mão” poderosa de Deus sobre ti
Pois te ama também
::
Oh Jerusalém tu pecaste gravemente
Contra Deus “onipotente” (que tudo pode fazer por ti, que poderia ter feito por ti)
Mas que ainda te amando está
Por tu nudez estás envergonhada
Também geme amargurada
Lamentando pois sofrendo estas
Sente o teu pecado e a noite chora
Tuas lágrimas te correm pela face a rolar
Vê os teus amigos que te amavam
Tornaram-se teus inimigos
Contra ti irão lutar.
A princesa bem dotada
E lindo era o teu cantar
Cidade outrora muito populosa
Destemivel formosa agora destruída está
Sente o teu pecado e a noite chora
Tuas lagrimas te correm pela face a rolar
Vê os teus amigos que te amaram tornaram-se teus inimigos
Contra ti irão lutar
..
Quem te fez foi meu deus oh Jerusalém!
Tu lutaste com Deus Oh Jerusalém!
Lembra que com a mão poderosa o Senhor
A ti livraste também
Tu és cara pra Deus oh Jerusalém!
Preciosa pra Deus Oh Jerusalém!
Olha a “mão” poderosa de Deus sobre ti
Pois te ama também
::
Oh Jerusalém tu pecaste gravemente
Contra Deus “onipotente” (que tudo pode fazer por ti, que poderia ter feito por ti)
Mas que ainda te amando está
Por tu nudez estás envergonhada
Também geme amargurada
Lamentando pois sofrendo estas
Sente o teu pecado e a noite chora
Tuas lágrimas te correm pela face a rolar
Vê os teus amigos que te amavam
Tornaram-se teus inimigos
Contra ti irão lutar.
Sandra Sucupira ::
Oh Jerusalém tu pecaste gravemente
Contra Deus “onipotente” (que tudo pode fazer por ti)
Mas que ainda te amando está
Por tu nudez estás envergonhada
Também geme amargurada
Lamentando pois sofrendo estas
Sente o teu pecado e a noite chora
Tuas lágrimas te correm pela face a rolar
Vê os teus amigos que te amavam
Tornaram-se teus inimigos
Contra ti irão lutar.
Oh Jerusalém tu pecaste gravemente
Contra Deus “onipotente” (que tudo pode fazer por ti)
Mas que ainda te amando está
Por tu nudez estás envergonhada
Também geme amargurada
Lamentando pois sofrendo estas
Sente o teu pecado e a noite chora
Tuas lágrimas te correm pela face a rolar
Vê os teus amigos que te amavam
Tornaram-se teus inimigos
Contra ti irão lutar.
Sandra Sucupira lamentação
de Jeremias 1
"Como está sentada solitária aquela cidade, antes tão populosa! Tornou-se como viúva, a que era grande entre as nações! A que era princesa entre as províncias, tornou-se tributária!
Chora amargamente de noite, e as suas lágrimas lhe correm pelas faces; não tem quem a console entre todos os seus amantes; todos os seus amigos se houveram aleivosamente com ela, tornaram-se seus inimigos.(...)Jerusalém gravemente pecou, por isso se fez errante; todos os que a honravam, a desprezaram, porque viram a sua nudez; ela também suspira e volta para trás.
A sua imundícia está nas suas saias; nunca se lembrou do seu fim; por isso foi pasmosamente abatida, não tem consolador; vê, SENHOR, a minha aflição, porque o inimigo se tem engrandecido.
(...)Por estas coisas eu ando chorando; os meus olhos, os meus olhos se desfazem em águas; porque se afastou de mim o consolador que devia restaurar a minha alma; os meus filhos estão assolados, porque prevaleceu o inimigo.
Estende Sião as suas mãos, não há quem a console; mandou o SENHOR acerca de Jacó que lhe fossem inimigos os que estão em redor dele; Jerusalém é entre eles como uma mulher imunda.
Lamentações "
"Como está sentada solitária aquela cidade, antes tão populosa! Tornou-se como viúva, a que era grande entre as nações! A que era princesa entre as províncias, tornou-se tributária!
Chora amargamente de noite, e as suas lágrimas lhe correm pelas faces; não tem quem a console entre todos os seus amantes; todos os seus amigos se houveram aleivosamente com ela, tornaram-se seus inimigos.(...)Jerusalém gravemente pecou, por isso se fez errante; todos os que a honravam, a desprezaram, porque viram a sua nudez; ela também suspira e volta para trás.
A sua imundícia está nas suas saias; nunca se lembrou do seu fim; por isso foi pasmosamente abatida, não tem consolador; vê, SENHOR, a minha aflição, porque o inimigo se tem engrandecido.
(...)Por estas coisas eu ando chorando; os meus olhos, os meus olhos se desfazem em águas; porque se afastou de mim o consolador que devia restaurar a minha alma; os meus filhos estão assolados, porque prevaleceu o inimigo.
Estende Sião as suas mãos, não há quem a console; mandou o SENHOR acerca de Jacó que lhe fossem inimigos os que estão em redor dele; Jerusalém é entre eles como uma mulher imunda.
Lamentações "
Ps BN De onde
tirastes estes trechos...da Almeida Revista e Corrigida?!
Sandra Sucupira O
MESMO TEXTO NA VERSÃO SÉFER: Ó! Como estás solitária, qual uma viúva, a cidade
tão populosa! Ela, que se mantinha altaneira entre as nações e era a princesa
das províncias, tornou-se uma reles pagadora de tributos. Chora amargamente
pelas noites adentro e lágrimas rolam por suas faces, pois não há quem a console
dentre todos que amavam; todos seus amigos a traíram e tornaram-se seus
inimigos.(...) Jerusalém pecou deploravelmente, tornando-se impura. Todos os
que antes a honravam agora desprezam-na, porque viram a sua desgraça; ela mesma
suspirou e voltou-se para trás.(...) Choro por tudo isto; lágrimas escorrem
como água de meus olhos, porque longe de mim está quem me poderia confortar;
deslocados estão meus filhos, pois sobre eles prevaleceu o inimigo. Tsión
estendeu em súplica suas mãos, mas não havia quem confortasse; por desígnio do
Eterno, cercaram Jacob seus inimigos; Jerusalém tornou-se impura perante eles.
BIBLIA SÉFER. Editora e Livraria Sêfer LTDA.
Ps BN O tal deus
da madeira tbm agiu assim!
Patrich, estamos falando de signos linguisticos e termos morfológicos e
não de deuses gregos criados ...Shalom. Ter prudência no uso da linguagem é
ainda a forma ética de se uar qualquer palavra que possamos estar utilizando-a (trecho deletado e recuperado)
|
Sandra Sucupira http://queremosportugues.multiply.com/journal/item/19?&show_interstitial=1&u=%2Fjournal%2FitemSe
fóssemos olhar as minúncias tbm das palavras em portugues que usamos
cotidianamente estaríamos cometendo avodah zarah a cada minutos pois palavras
comuns que usamos eram dedicadas a deuses gregos, palavras simples ao falarmos
dias da semana, ir ao odontologista, ginecologista fazer uma radiografia,
ninguém ia ao museu http://pt.wikipedia.org/wiki/Musa....e tantas e tantas
outras coisas... que não dá pra colocar aqui por serem várias e várias
Sandra Sucupira Ninguém
também iria ao museuhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Musa
pt.wikipedia.org
As
musas eram entidades mitológicas a quem era atribuída, na Grécia Antiga, a ca...Ver
mais
Sandra Sucupira As
musas canonicas: Calíope (Καλλιόπη, "a de bela voz")
Clio (Κλειώ, "a que celebra")
Erato (Ερατώ, "amorosa")
Euterpe (Ευτέρπη, "deleite")
Melpômene (Μελπομένη, "cantar")
Polímnia (Πολυμνία, "muitos hinos")
Tália (θάλλεω, "florescer")
Terpsícore (Τερψιχόρη, "deleite da dança")
Urânia (Ουρανία, "celestial") Ninguém tocaria flauta, lira; ninguém tocaria tambor (deuses africanos) AFINAL DE CONTAS: DEIXARÍAMOS DE VIVER. Por isso que muito mais que um nome, que um termo e signo línguistico como eu disse bem no começo desta dialética entre nós está o SIGNIFICADO COM QUE PRONUNCIAMOS CADA UMA DELAS e damos PRÁTICA A ELAS
Clio (Κλειώ, "a que celebra")
Erato (Ερατώ, "amorosa")
Euterpe (Ευτέρπη, "deleite")
Melpômene (Μελπομένη, "cantar")
Polímnia (Πολυμνία, "muitos hinos")
Tália (θάλλεω, "florescer")
Terpsícore (Τερψιχόρη, "deleite da dança")
Urânia (Ουρανία, "celestial") Ninguém tocaria flauta, lira; ninguém tocaria tambor (deuses africanos) AFINAL DE CONTAS: DEIXARÍAMOS DE VIVER. Por isso que muito mais que um nome, que um termo e signo línguistico como eu disse bem no começo desta dialética entre nós está o SIGNIFICADO COM QUE PRONUNCIAMOS CADA UMA DELAS e damos PRÁTICA A ELAS
Ps BN Aqueles que
ao povo instruiu beber sangue humano e comer carne humana como ato simbólico...fizeram
muito melhor que isso. Massss, mesmo assim, não conseguiram quebrar a
tradição...minhas últimas palavras aos seus cadáveres = SHALOM.
Sandra Sucupira Patrich,
estamos falando de signos linguisticos e termos morfológicos e não de deuses
gregos criados ...Shalom. Ter prudência no uso da linguagem é ainda a forma
ética de se uar qualquer palavra que possamos estar utilizando-a
Alberto Bentzion Sobre
o que o Patrick disse: "Por acaso estás insinuando que o Moré estás
errado?" - Eu coloco o seguinte: Certamente eu posso estar errado em
muitas coisas, afinal, sou humano como todos os demais...mas é o seguinte:
Antes de falar sobre a Tradição, eu ao menos estudo antes, confiro nas fontes,
a analiso racionalmente - e dentro das minhas possibilidades - o que será
passado...eu não "copio e colo" textos...eu estudo o material e, se
corrobora com o conteúdo do qual venho sendo instruído estes 10 anos...ai sim,
eu transmito...pode ser que com tudo isso um erro ocorra..mas será mais
difícil. A Sandra não pensa como eu, logo, é normal que discorde. O que não
pode haver é dizer que "é ensinamento da Torá" algo que na realidade
não é... não se pode "projetar uma idéia emocionalmente aceita" sobre
o texto e dizer "isso é o que o texto significa (como ela fez com o texto
de Irmiáhu)...e também não se pode deixar de ler, e julgar o material escrito -
dizendo "não discorde de fulano de tal " porque tal postura é tão
idólatra quando a anterior!!!! Se você encontrar alguma coisa a quem desejar
opinar sobre o que foi escrito, vá em frente...se - por exemplo, nas obras que
estudamos, você encontrou algo que pareça corroborar com o que pensa, opine.
Agora, se Sócrates, Plato ou outra fonte extra-judaica é usada como "base
de referência" para interpretar textos Judaicos; eu simplesmente ignoro o
resultado e as fontes... Afinal, a nossa proposta é realmente estudar a
Tradição Judaica - de acordo com a Tradição Judaica. Não pretendo "estudar
a tradição judaica "segundo" a filosofia grega..." nem
"segundo" nada externo à cultura e literatura judaica...esta é nossa
proposta. Dentro desta proposta, então, seguimos a linha racionalista de
pensamento - mas existem os místicos que admite não apenas esta visão de
criticamos como muito mais....não corroboramos com eles. e não vejo até o
momento qualquer demonstração lógica, ética ou racional que me mostre que esta
visão distorcida (mãe da idéia de onipotencia) esteja correta... compartilho
isso. Dizer, "eu não concordo" é uma coisa. Dizer "a Torá
diz" é outra, completamente diferente. E aceitar algo "sem
pensar" só porque alguém disse, é pior Patrick..
.
Sandra Sucupira Primeiro:
só uso o recurso de cop-post quando meu interlocutor não entende o assunto e
por isso o ajudo para que leia. Segundo: Eu tbm sei o que escrevo no sentido
filosófico, epstemológico, axiológico e morfológico das palavras pq é isso que
eu tbm estudo, portanto tanto eu como o senhor temos instruções distintas, eu
apenas quis esclarecer o que o Moreh escreveu no post, apenas contribuir com um
conhecimento que não está explícito de forma prática. Terceiro, eu nunca
mencionei que a Torah fala algo sobre o assunto. DITO.
Sandra Sucupira Distintas
quer dizer à parte e não DIFERENTES ou DIVERGENTES. Só esclarecendo, pois
corroboro com o seus ensinos , somente divirjo na aplicabilidade do uso da
palavra ONIPOTÊNCIA, mas voltar ao assunto seria redundãncia.
Ps BN Obrigado
Moré Alberto Bentzion...fico
grato pela explanação dada quanto a pergunta...e entendo perfeitamente vossa
preocupação quanto ao tema abordado...afinal não engolimos inteiro, nem pegamos
mastigado, nós mastigamos...no judaísmo pensamos. Claro que como humanos
podemos sim cometer erros...e obrigado por me lembrar...vou procurar meu
lugarzinho agora...e ir assistir uma aula gravada. Shalom.
Priscila Maria de Souza Foi
muito proveitosa a discussão, e entendi os dois lados. :)
Daniele Harley O
problema é que as pessoas não querem aprender, simplesmente não usam o
raciocínio lógico e começam a afirmar aquilo que nem conhecem, esse assunto já
foi ensinado e discutido milhares de vezes em diversas aulas, mais bem
explicado impossível, mas quando se tem uma opinião formada sobre um assunto,
não com a lógica e sim com os instintos fica dificíl ou quase impossível
reverter isso, pelo simples fato, do achismo e não ter mente aberta pra ver o
que é obvio pra quem realmente quer algo sério com os ensinamentos dados, uma
coisa é você começar a estudar agora e ter dúvidas, outra coisa é você estudar
há tempos e mesmo assim continuar com duvidas primárias, com conceitos
idólatras e ainda sim querer afirmar que está certo e que é um monoteísta, isso
é inadmissível.
Joao Vitor
Andrade Concordo cm a Daniele Harley,
esse conceito é um dos mais básicos que se aprende, é totalmente inaceitável,
que um indivíduo que tenha um estudo já um tanto avançado, possa ainda
compartilhar de tal conceito idólatra.
Renato Santos Sandra
vc em minha opinião não entendeu e definitivamente não concordou com a lógica
apresentada no texto inicial [apesar de dizer concordar] preferiu, apesar dessa
alegação fazer uma leitura superficial, um julgamento proprio além uma mescla
de respostas aprendidas (algumas alienígenas ao pensamento judaico) e outras
que coadunem com o que vc julga coerente com o judaismo e/ou já
estudou/considerou estudo antes. Se esquece, porem, de um ponto fundamental do
que já foi discutido neste grupo: Conferir inerrancia as primeiras idéias que
ocorrem a cabeça. Lendo as suas postagens, vc diz que concorda com a
informação, mas ao mesmo tempo vc alia o que vc diz conhecer + a lógica
transmitida e ensinada pelos sábios de Israel. Só que essa lógica (que vc diz
concordar) de cara anula essa suposição. As explicações dadas logo acima pelo
moreh Bentzion, fundamentado em fontes autorizadas, refletem também minha
posição e meu ponto de vista [não somente pela tradição oral/escrita, mas
concomitantemente a isso, por seguir uma linha lógica/racional] que procuramos
pautar nos estudos, uma vez que – como já foi dito – a informação acerca do
assunto não se baseia em signos lingüísticos. Fica claro no exemplo dado: A
divindade disse não ser mortal. Porque alguém iria imaginar que num dado
momento essa mesma divindade pudesse se transformar em alguém
mortal??...sugerir o contrario como vc está fazendo é cultuar a imaginação,
portanto trata-se de um equivoco de sua parte. Lembro que, como foi dito aqui,
esse conceito de onipotência é estranho ao pensamento hebreu [muito
possivelmente derivado do paganismo quando deuses podiam fazer o que “bem
entendessem” do alto de sua onipotência, como por exemplo “unir-se até mesmo
através do relacionamento carnal com seres humanos dando a vida semideuses”; e
há tempos pelo cristianismo como vc mesmo pode testemunhar observando alegações
dessa doutrina. Porque vc acha que com o judaísmo deveria ocorrer o mesmo?
Renato Santos Em
tempo – vc diz que Maimônides utilizou Aristoteles. Essa é mais uma leitura
rasa de sua parte. Maimonides usou conhecimento intrínseco a qualquer ser
humano que (opta e busca por) utilizar a racionalidade/conhecimento (tzelem
Elokim) isso independe ser de Aristoteles, Socrates ou qualquer outro
estudioso, eles não são donos da lógica/conhecimento humano apesar de terem
crédito pelo que disseram/escreveram.
Esse seu argumento quando apresentado neste grupo quer dar a entender veladamente que vc vê uma superioridade intelectual de pessoas alheias ao conheciemento desta Tradição e elas, portanto, podem ser parâmetros para interpretar livros que sequer passaram os olhos (?) Se for isso eu não diria dificil, mas impossivel basear uma informação judaica em uma pessoa que não conhecia o idioma nem acostumada ao modo de vida desse povo [Am Israel]. Uma coisa é entender Sócrates ou outros em seus contextos e especificidades [motivos acadêmicos/de trabalho] outra é buscar neles respostas para conceitos e ensinamentos judaicos. Será patente a segunda vez que vc deixa a lógica de lado.
Esse seu argumento quando apresentado neste grupo quer dar a entender veladamente que vc vê uma superioridade intelectual de pessoas alheias ao conheciemento desta Tradição e elas, portanto, podem ser parâmetros para interpretar livros que sequer passaram os olhos (?) Se for isso eu não diria dificil, mas impossivel basear uma informação judaica em uma pessoa que não conhecia o idioma nem acostumada ao modo de vida desse povo [Am Israel]. Uma coisa é entender Sócrates ou outros em seus contextos e especificidades [motivos acadêmicos/de trabalho] outra é buscar neles respostas para conceitos e ensinamentos judaicos. Será patente a segunda vez que vc deixa a lógica de lado.
Renato Santos, antes de dizer
qualquer outra coisa gostaria de dizer Renato que tudo que vc escreveu até
agora É SIGNO LINGUISTICO, sem os “signos lingüísticos” é impossível uma
comunicação, pois eles são REPRESENTAÇÕES FORMAIS daquilo queestá em sua mente
seja ela qual for. Todo conhecimento humano primeiramente nasce na mente seja
ela vinda de algo já conhecido ou uma criação daquilo que vc imagina, porém
segundo a Filosofia e a ciência qualquer conhecimento só poderá vir através dos
sentidos e dai surge um conceito no imaginário e vc necessita expressa-la,
transmiti-la utilizando uma FORMA de transmissão tal qual a forma que vc
utiliza agora usando signos, termos e palavras o conhecimento de algo que está
em sua mente daí surge os “signos lingüísticos” para transmitir o que está o
seu conhecimento que ora surge em sua malha intelectiva. Então a questão não é
o nome ou signo lingüístico e sim o conceito que habita na mente de alguém
antes de pronunciar o signo lingüístico. Aqui eu estou falando primeiramente do
CONCEITO que está na mente antes mesmo de existir um nome para tal conceito.
Bem não sou nenhuma sábia da Torah, jamais, mas segundo o que li no livro de
Gênesis (Bereshit) Deus ordenou a Adam que desse nomes ás coisas,
denominasse-as, então a teoria de que havia o CONCEITO antes de SIGNO
LINGUISTICO não é para se descatar, não é?..... Bem, citei John Loock pai do
empirismo inglês; Wittgeistein, pai da fenomenologia da linguagem, não falei de
achismos e sim de conteúdos tanto da Filosofia quando das ciências humanas.
Quanto a citação de “Adam” estou citando de forma alegórica.. Gostei do seu
texto..
Quanto a Maimônides utilizar-se da filosofia aristotélica para explicar
alguns conceitos tidos como "obscuros" dentro do Tanach ele
utilizou-se da lógica aristotélica não para justificarou dar credibilidade ao
seus estudos e sim para uma utilização como ferramenta de trabalho de
interpretação lógica para dar uma racionalidade a pensamentos interpretativos
místicos dentro deste assunto. Eu não tenho autoridade para falar de
Maimônides, mas tenho autoridade para falar, como filósofa que sou, de
Aristóteles, então pesquisei, não como cop post, mas como algo para esclarecer
um assunto como um diálogo dentro de uma sala de estudos trazendo de forma
online um trabalho de uma doutora em Filosofia que fala de Maimônides e a
utilização da lógica aristotélica para este sentido. Gostaria que lessem e
comparassem com os sábios da Torah a respeito deste trabalho, por favor
(Trecho deletado e recuperado)
Reconheço a profundidade lógica dos ensinos de Maimônides, e tão
profundos ainda são os ensinos de Aristóteles dentro dos seus conceitos sobre a
Lógica pois o pensamento tbm é uma matemática EXATA distinguindo assim um
conceito falso de um verdadeiro ou um conhecimento apenas hipotético, uma ciência
matemática do pensamento que me fascina até hoje e eu reverencio a Maimônides
por ele ter conseguido utilizar a lógica dentro dos ensinos da Torah, realmente
exímio por excelência. Lógica era uma das minhas disciplinas que mais me
fascinou dentro da Filosofia acadêmica e pretendo continuar neste estudo lógico
pois em tudo podemos utilizá-la, em tudo, até em conhecimentos que todavia não
percebemos pelos sentidos (o qual seria algo dentro da fenomenologia)
(Trecho deletado e recuperado)
Agora veio-me uma pergunta dentro deste assunto: Se com um princípio
Deus criou todas as coisas (com um conhecimento), criou os conceitos de todas a
coisas, então quando ele disse para que o homem desse nome a estas coisas como
está em Gênesis 2 quando diz: "Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da
terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para
este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente,
isso foi o seu nome.
E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo" não estaria o homem a partir deste momento utilizando a partir dos conceitos divinos criando os signos linguisticos para dar nomes as coisas?
E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo" não estaria o homem a partir deste momento utilizando a partir dos conceitos divinos criando os signos linguisticos para dar nomes as coisas?
(Trecho deletado e recuperado)
Aqui aparece a genialidade de Rambam, quando diz que tentar a
espiritualidade sem dominar as ciências naturais é uma pura perda de tempo. O
conceito de ETERNO não cabe na criação, D'us é Eterno e sua essência não pode
ser destruída pelo simples fato de ser ETERNA. A criação por sua vez é
composta/decomposta/recomposta e o ciclo se repete. Atributos aplicados a algo
eterno é completamente diferente de atributos aplicados à criação. No Sinai aprendemos
sobre nossa NEFESH e nossa NESHAMÁ. D'us não possui essa natureza, e nos
revelou que NÃO MUDA. Se algo eterno não muda, aqui entendemos o conceito de
infinito. Levantar uma pedra, suicidar-se, tornar-se físico... A gravidade é
uma lei física, suicidar-se é decompor um corpo físico e tornar-se físico é
limitar a eternidade em algo perecível, o que é absurdo, pois não há
possibilidade de volta (eterno/físico para o físico/eterno) Do físico para o
perpétuo é igualmente impossível, pois o perpétuo em algum ponto do tempo, foi
criado.
´Márcio Anderson, as vezes penso que filosofia deve ter plagiado algum conhecimento da cultura
judaica; não sei como, nem por que meio ou se realmente aconteceu isso pisi
Parmênides e Heráclito dois dos primeiros filósofos da natureza falam da
"essência" (aquilo que è em si mesmo e é permanente e não muda) como
se falasse de Hashém, isso realmente é, para mim, algo magnífico pois não
encontrei até agora, algo que entre os filósofos da aché (orígem) conflitasse
em algum ponto sobre o que a cultura judaica diz. Certo que a Filosofia e suas
lógicas interpretativas puramente humana e racional chega a nos revelar de
forma lógica os princípios racionais da cultura judaica. Mas o que me detenho aqui
é a respeito dos signos linguísticos que o ser humano passou a usar para
IDENTIFICAR AS COISAS DA NATUREZA, DAS CIÊNCIAS, como o homem (adam, no sentido
alegórico) começou a dar NOMES (signos linguisticos) para cada coisa do
universo? Esta "noção" de dar nomes no sentido de IDENTIFICAR O QUE É
as coisas é que me chama a atenção e devido a isso as vezes poderemos dar mais
atenção aos NOMES que o ser significado cometendo assim um "erro" em
relação ao uso de palavras (signos linguisticos) que usamos cotidianamente não
sabendo o real significado destes signos linguisticos. Por isso tanto a
Filosofia como a Filologia passa a dedicar-se ao estudo do surgimento das
palavras que ajuda o homem a se posicionar neste mundo comunicando-se uns com
os outros sendo que os signos linguisticos não é o mais importante e sim o
sentido ou significado que damos a ele. Devido a isso fica mais fácil uma
cultura como a cultura judaica entrar em outras culturas com o zelo e o cuidado
que teem não despersonalizando a forma até de falar de outras culturas pelo
simples fato de não conhecer, ou sim, de outras formas linguisticas de outros
povos. Quando falo de signos linguisticos não estou falando da língua e sim o
que cada pessoa ou povos tem em mente a respeito do significado que dá ao
conceito.
A importância que ora coloco aqui entre o significado e o significante,
entre os signos linguísticos e os conceitos é devido os estudos e contribuição
que os filósofos tantos judeus como de descendência judaica como é o caso de
Wittgeisntein que tinha o avô e a avó originariamente de procedência judaica e
isso influenciou, creio eu, de certa maneira a construção do pensamento de
forma lógica sobre a interpretação dos nomes, das palavras e o bom uso racional
dela. e creio que seja este o propósito de todo bom noahide: ter o pensamento
ordenado de forma lógica diante de Hashém e de seu próximo não cometendo erros
tanto para com o seu próximo quanto para Hashém devido o mal uso do pensamento
e o que é derivado dele: a prática. Wittgeisntein se preocupou no estudo dos
jogos da linguagem de onde surge os signos linguisticos na mente humana e como
ela passa a ter uma prática na vida de uma pessoa, estudos realmente profundos
que ora o próprio Wittgeisntein achou que ele era algum tipo de maluco porém
que hoje é considerado o pai da fenomenologia da linguagem. Por isso, por todos
estes motivos que digo que uma simples uso de uma palavra, ou signo linguistico,
sem uma apuração do uso dela como a palavra citada "ONIPOTÊNCIA"
teria várias aplicabilidades não colocando em um signo linguistico de forma
toda uma conotação distorcida, afinal signos são apenas signos, o importante é
seu significado conceitual habitado de forma fenomenológica na mente de
inconsciente coletivo. (trecho deletado e recuperado)
Sandra...como já foi dito, o tema gira em torno da Lógica e não do que
vc alega. Favor reler tudo que foi escrito acima, se houver interesse de sua
parte em entender essa visão. Por outro lado, se quiser continuar
"achando" é um posicionamento e um direito seu, mas tenha em conta
que isso não terá eco nas palavras dos sábios de Israel, autorizados a
transmitir esse conhecimento. Seu posicionamento, fique claro, é um posicionamento
idólatra, pois via de regra assume uma possibilidade extra-biblica, de que a
divindade assuma uma coisa que Ele (Bendito Seja) não o afirma [ainda que
remota e hipoteticamente em sua cabeça]. Seria salutar e esse seria o ponto
apresentar bases mais concretas para a defesa que vc pretende. Não está sendo o
caso. Essa idéia - repito - é uma IDÉIA IDOLATRICA e não passa pelo crivo dos
Livros Sagrados e da Tradição Judaica, fonte essa que utilizamos e aplicamos em
aula nossas Sete Leis, de onde provem esta informação e que vc diz concordar,
mas não concorda (estando sem base).
Nota: Ainda que suas citações dos livros trazidos aqui por vc fossem da SEFER ou qualquer outra editora que judaica - não qualifica suas traduções como fidedignas e corretas. É sabido de todos que a tradução da sefer é a menos pior em tradução portuguesa, mas ela está cheia de erros. Aliás qualquer tradução logicamente não é isenta de erros. Toda tradução baseia-se em uma interpretação, não conferimos tamanho poder as mãos de um tradutor. Pensava eu que fosse evidente, aliás [novamente] vc surpreende-me de certo modo, cair no erro já batido, de que não baseamos nossos conhecimento da tradição hebraica/racionalidade em traduções externas a esse meio. Tais temas derivam-se da sabedoria de Israel, logo nada mais racional e coerente analisar a informação atraves desse curso.
Nota: Ainda que suas citações dos livros trazidos aqui por vc fossem da SEFER ou qualquer outra editora que judaica - não qualifica suas traduções como fidedignas e corretas. É sabido de todos que a tradução da sefer é a menos pior em tradução portuguesa, mas ela está cheia de erros. Aliás qualquer tradução logicamente não é isenta de erros. Toda tradução baseia-se em uma interpretação, não conferimos tamanho poder as mãos de um tradutor. Pensava eu que fosse evidente, aliás [novamente] vc surpreende-me de certo modo, cair no erro já batido, de que não baseamos nossos conhecimento da tradição hebraica/racionalidade em traduções externas a esse meio. Tais temas derivam-se da sabedoria de Israel, logo nada mais racional e coerente analisar a informação atraves desse curso.
Renato Santos,
idem quanto a leitura. Compreendo que 7 anos de estudos de Filosofia e dentre
os filósofos muitos sendo judeus e utilizando-se da mesma, como foi mostrado,
não seria entendido por vcs em poucas palavras. Compreendo veementemente
vossa dificuldade, porém dei minha contribuição, o que agradeço a vossa boa
atitude. (Trecho deletado e recuperado)
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.
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Se fosse realmente possível conhecermos a verdadeira essência de D'us,
Ele possivelmente escolheria outras formas para Se revelar ao homem... D'us
fez-Se conhecer aos homens por duas maneiras: pelo intelecto, que O percebe
através das Suas ações e da Sua Criação, e por meio da tradição e dos
patriarcas, como está escrito: "Os Sábios o afirmaram, sem relevar a
tradição dos antepassados" (Iov 15:18). É impossível percebermos o Criador
com nossos sentidos. Consequentemente, só podemos conhecê-lo PELA TRADIÇÃO
AUTÊNTICA...
O Talmud conta o seguinte episódio: "O encarregado de orar pela congregação recitava ante o púlpito: "Ó D'us Grande, Poderoso, Temível, Forte, Inquebrantável e Irredutível...' Rabi Chaniná o interrompeu: 'Você acha que com isso disse tudo o que podia do Eterno? Pois saiba que sequer recitaíamos o "D'us Grande, Poderoso e Temível" na nossa reza diária caso Moisés não houvesse dito as palavras e os anciãos da Grande Assembléia não as tivessem incluído em nosso livro de orações! Se um rei com um milhão de dinares em ouro fosse elogiado por possuir prata, isso já não seria insulto para ele, não seria diminuí-lo?" (R. Ibn Pacuda - Chovot Halevavot)
Se para os Sábios este tema já é complexo em demasia, e nos adivertiram a tentarmos compreender a D'us pelo o que nos é próximo, ou seja, por Suas criações e não tentar-mos entender Sua Essência, para mim então que estou aprendendo a engatinhar na sabedoria judaica, procuro me manter o máximo confiante nas palavras dos Sábios e não no que vem de fora, seja la de quem for.
O rei Salomão salientou: "As palavras dos Sábios são como pregos fixados no coração, deixa-te instruir por eles, ó meu filho, não há finalidade para fazer tantos livros e muito estudo é aflição para a carne (Eclesiastes 12:11). Com isto comparou as palavras dos Sábios com pregos que penetram firmemente o coração e fixam nele o conhecimento de D'us. O Rabino Saádia Gaon acrescentou que as letras dos livros sagrados são como parafusos que penetram a mente e o coração, pois sua constância revela seu segmento de verdade eterna.
Terceiro Principio de Fé segundo Maimonides: Creio Plenamente que O Criador é incorpóreo e que Ele está isento de qualquer propriedade antropomórfica.
O Talmud conta o seguinte episódio: "O encarregado de orar pela congregação recitava ante o púlpito: "Ó D'us Grande, Poderoso, Temível, Forte, Inquebrantável e Irredutível...' Rabi Chaniná o interrompeu: 'Você acha que com isso disse tudo o que podia do Eterno? Pois saiba que sequer recitaíamos o "D'us Grande, Poderoso e Temível" na nossa reza diária caso Moisés não houvesse dito as palavras e os anciãos da Grande Assembléia não as tivessem incluído em nosso livro de orações! Se um rei com um milhão de dinares em ouro fosse elogiado por possuir prata, isso já não seria insulto para ele, não seria diminuí-lo?" (R. Ibn Pacuda - Chovot Halevavot)
Se para os Sábios este tema já é complexo em demasia, e nos adivertiram a tentarmos compreender a D'us pelo o que nos é próximo, ou seja, por Suas criações e não tentar-mos entender Sua Essência, para mim então que estou aprendendo a engatinhar na sabedoria judaica, procuro me manter o máximo confiante nas palavras dos Sábios e não no que vem de fora, seja la de quem for.
O rei Salomão salientou: "As palavras dos Sábios são como pregos fixados no coração, deixa-te instruir por eles, ó meu filho, não há finalidade para fazer tantos livros e muito estudo é aflição para a carne (Eclesiastes 12:11). Com isto comparou as palavras dos Sábios com pregos que penetram firmemente o coração e fixam nele o conhecimento de D'us. O Rabino Saádia Gaon acrescentou que as letras dos livros sagrados são como parafusos que penetram a mente e o coração, pois sua constância revela seu segmento de verdade eterna.
Terceiro Principio de Fé segundo Maimonides: Creio Plenamente que O Criador é incorpóreo e que Ele está isento de qualquer propriedade antropomórfica.
Nunca em nenhum momento disse ser
possivel, palavras suas, não minhas. Sim "possivelmente", mas tudo é
conjectura. Sim concordo plenamente e intelecto é tudo isso que to tentando
falar e muito, muito mais. Concordo, é IMPOSSÍVEL perceber o Criador pelos
sentidos, e foi isso que eu escrevi várias vezes, é só reler com atenção. Sim
concordo plenamente com o que o sábio falou: "Ó D'us Grande, Poderoso,
Temível, Forte, Inquebrantável e Irredutível...' Rabi Chaniná o interrompeu:
'Você acha que com isso disse tudo o que podia do Eterno? Pois saiba que sequer
recitaíamos o "D'us Grande, Poderoso e Temível" na nossa reza diária
caso Moisés não houvesse dito as palavras e os anciãos da Grande Assembléia não
as tivessem incluído em nosso livro de orações! Se um rei com um milhão de
dinares em ouro fosse elogiado por possuir prata, isso já não seria insulto
para ele, não seria diminuí-lo?" por isso até hoje sábios judeus estudam
também Filosofia para ter o intelecto, como vc disse, humanamente mais focado
na lógica natural humana que leva tbm a um conhecimento divino. Sim, exato tbm
concordo com o que é dito em Maiomônides: "Terceiro Principio de Fé
segundo Maimonides: Creio Plenamente que O Criador é incorpóreo e que Ele está
isento de qualquer propriedade antropomórfica", e ele pôde afirma mais
categoricamente pelo uso da lógica o que é Eterno não pode tornar-se efêmero.
Muito bem Anderson Santos..
Sandra...Só voltado ao texto que vc citou lá em cima – qual o idioma que
Irmiahu se comunicou mesmo? Portanto a primeira coisa a fazer seria vc estudar
verso a verso o texto em questão no original, entender seu contexto/o que o
autor queria transmitir/o tema que abordou evidente estava de acordo com o que
o povo JÁ ESTAVA FAMILIARIZADO... além claro, de sua finalidadee propósito
entre outros pormenores da língua - e só então com isso em mãos, analisar com
colegas de estudo as interpretações dos sábios de Israel [Torá Oral/Torá
Escrita] ponderando e inferirindo suas implicações para nosso conhecimento para
depois emitir algum juízo em seguida [para não incorrermos em Avodah zarah].
Esse deveria ser o posicionamento do verdadeiro monoteísta. Aparentemente vc
verificou uma tradução em português e em seguida comparou a visão [que vc
entendeu] com um filósofo grego!? Nada mais ilógico de se fazer. Repense seus
conceitos.
Renato Santos O
que os idolatras 'da madeira' fazem tbm é uma conjectura e fica no campo das
hipóteses. Eles sequer conseguem provar que o idolo deles realmente existiu.
Deu empate.
Anderson Santos, não citei em nenhum momento a palavra "cristã" aqui, até agora falo
apenas de Filosofia e Torah....creio que está havendo uma dificuldade de
entendimento por parte da maioria de entender de FILOSOFIA, FILOLOGIA e LÓGICA. Bem,
concordo e é o que eu faço, e estou tentando fazer, porém encontro uma dificuldade
pois tenho a Filosofia e e vcs a Torah... então assim como os que estudam com
profundidade a questão axiologica, morfológica e epistemológica do SENTIDO da
origem dos conceitos das palavras, porém percebo que não ha muito conhecimento
a respeito... Eu peço até desculpas.
e dentro da origem dos conceitos criados por Deus fiz uma pergunta simples que só a encontrarei no estudo judaico e gostaria de obter resposta, ja que o assunto se originou em torno da construção dos signos linguisticos: (REPETINDO A PERGUNTA)" Bem não sou nenhuma sábia da Torah, jamais, mas segundo o que li no livro de Gênesis (Bereshit) Deus ordenou a Adam que desse nomes ás coisas, denominasse-as, então a teoria de que havia o CONCEITO antes de SIGNO LINGUISTICO não é para se descatar, não é?" Gostaria de que alguém me respondesse pois eu preciso desta resposta pois não encontrarei nos livros de Filosofia..
(Trecho deletado e recuperado)
e dentro da origem dos conceitos criados por Deus fiz uma pergunta simples que só a encontrarei no estudo judaico e gostaria de obter resposta, ja que o assunto se originou em torno da construção dos signos linguisticos: (REPETINDO A PERGUNTA)" Bem não sou nenhuma sábia da Torah, jamais, mas segundo o que li no livro de Gênesis (Bereshit) Deus ordenou a Adam que desse nomes ás coisas, denominasse-as, então a teoria de que havia o CONCEITO antes de SIGNO LINGUISTICO não é para se descatar, não é?" Gostaria de que alguém me respondesse pois eu preciso desta resposta pois não encontrarei nos livros de Filosofia..
(Trecho deletado e recuperado)
10 de Março de 2012 13:49
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E repetindo, só para os que não leem com cuidado o
que escrevo aqui e para que não haja injustiça no campo da interpretação do que
escrevo, quero dizer que não sou uma leiga, não falo por falar e nem escrevo
por escrever como se eu estivesse "achando" alguma coisa, tudo que eu
escrevo é fundamentado tanto na Torah (ainda que eu seja como todos aqui que
estudam como eu), Ciências Humanas, Filosofia e tbm História; sou uma cientista
e uma profissional da educação e uma especialista e portanto não sou leiga, e
repetindo o que eu disse anteriormente: "Bem, citei John Loock pai do
empirismo inglês; Wittgeistein, pai da fenomenologia da linguagem, não falei de
achismos e sim de conteúdos tanto da Filosofia quando das ciências humanas.
Quanto a citação de “Adam” estou citando de forma alegórica". RATIFICANDO:
Wittgeisntein é de família judaica tendo educação tbm judaica. Portanto, por
favor, queiram, pela segunda vez, não mencionar que uso de "achismos"
por favor, poderiam mudar o discurso? E desculpe ter que falar o meu
"curriculum" só o mencionei para que não tivesse que ler novamente
que estou "achando" alguma coisa, estou sim é "pesquisando
algo" e gostaria de obter resposta se possível for dentro desta linha
judaica, não estou fazendo mal nenhum e nem usando de má fé, eu só quero é
desenvolver minhas pesquisas e se estou aqui é pq vejo que vcs são pessoas
inteligentes e sábias que poderão sim, com atitude de diálogo aberto chegarmos
a alguma coisa boa. (Trecho deletado e recuperado)
Sandra, uma coisa é estudarmos semiótica, outra é estudarmos o que
'podemos' atribuir a H"S. Os filósofos gregos, os 'filósofos' ou
pensadores de qualquer época se aproximaram de certa forma de H"S, pois o
meio exclusivo para isso é o intelecto. Mas, a semiótica é plenamente
compreensível entre SERES COMPOSTOS. Isso é um gato, porque é composto disso,
disso e daquilo. O outro é uma ave, o outro é isso ou aquilo, devido a
características visuais, metafísicas, que podem ser expostas em um significado.
Em ABSOLUTAMENTE NADA posso transpor essas idéias com H"S. Eis a diferença
entre o silogismo judaico e o pagão. Alguns filósofos chegaram a conclusões absurdas,
logo sofistas, por falta de conhecimento adequado para fechar uma conclusão. Os
midrashim são um exemplo textual dessa diferença quilométrica, que as crenças
pagãs não conseguem, nem conseguiram sequer arranhar. Às vezes a metafísica é
tão complexa, que esse estilo JUDAICO de expor certos silogismos é necessária.
É fácil separar o que é judaico do que não é. A lógica é plena nas premissas
para interpretação da Torah.
Gostaria de falar algo mais: Em um dos estudos do moreh Alberto
Bentzion a primeira pergunta que ele fez para fazer uma introdução à
compreensão do estudo do dia 26-02-2012 é uma pergunta para que se chegue de
forma mais concreta, apropriada e racional ao signo lingüístico “visão” a fim
de que este signo lingüístico que denota algo transcendente seja visto e
analisado não de forma mística, mas que a mesma conotação lingüística usada
no misticismo seja agora usado de forma racional e não mística, mas, humana e
existecial concreto, Dentro desta diferenciação de “visão, os dois sábios
mencionados foram Akiva e o outro a qual eu não sei escrever o nome dele em
hebraico (desculpem) mas é algo parecido com Chimael (descupe não saber
escrever em hebraico) estes dois diferem em “visão, Akiva sendo mais místico
e o “Chinael” (abençoada seja sua memória e desculpe não saber escrever seu
nome) sendo de forma mais racional. O que eu quero dizer é que um mesmo signo
lingüístico pode ter várias aplicações, tal qual tbm a palavra a qual
originou esta discussão, que ora vejo como proveitosa. A própria Torah,
segundo Alberto Bentzion precisa tbm de elucidação, segundo o estudo
realizado neste dia. “Visão” , “Ver”, “aparecer”.... tudo isso são expressões
de conceitos que paira sobre o inconsciente coletivo e que é necessário um
estudo mais aprofundado de certos termos, o qual Bentzion explicou muito bem
e realizou uma conclusão com maestria numa lógica muito bem concluída a qual
não há dúvida quanto a frase de que “Moisés ou não viu as costas de Hashém”
de forma literal. Mas não é sobre esta assunto que quero tratar e sim o uso
de alguns termos que se usa no Brasil como de forma IDÓLATRA mas que nem por
isso é descartado seu uso e sim colocado o seu uso de forma apropriada..
(Trecho deletado e recuperado) |
kkkkkkk eu sempre confundo vc e o Renato, todos dois são
"Santos" heuheuheuheu
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(Trecho deletado e recuperado)
Sandra, eu acho que vc me confundiu de novo com o Renato Santos rsrsrs (Trecho deletado e recuperado)
(Trecho deletado e recuperado) |
Sandra Sucupira Nossa!
Amei o que vc falou Márcio Anderson,
muito bom mesmo! Sim e devido esta profundidade é que estou aqui, pois mesmo
que a Filosofia seja uma ferramenta humana nós somos humanos e ainda que meio
infantis no uso de nossas ferramentas humanas e conhecimento humano que busca o
conhecimento divino...mas amei deveras o que vc escreveu. Obrigada por suas
palavras, foram-me uma das respostas.
Apenas escrevi com termos utilizados em filosofia. Cada um respondeu um
pouco de cada. Sintetizei. Quer algo mais incrível do que conseguir tornar
inacessível um conhecimento já adquirido, apenas o colocando em um nível em que
quem está abaixo não acessa, mas de jeito nenhum?????? O Talmud é assim. Se a
sabedoria vem de D'us e não dos livros, se vc não 'subir' de nível, não adianta
ler os velhos discutindo, que você não vai entender patavinas. Mas subiu de
nível, aí nos deliciamos com um Rambam, Ramban, etc... Esses fizeram minha
cabeça, Wittgenstein já desceu de nível, é um "gênio" para alguns
ocidentais mais simples. Particularmente, não considero um FILÓSOFO, quem põe
ética e cristianismo lado a lado. Notadamente tentou virar um asceta, e cagou
de medo por causa da cruz. Como disse pra uma amiga, me desculpe, mas é minha
dialética particular rsrsrs.
Wittgenstein se converteu por ser bundão mesmo. As grandes mentes
judaicas pós talmúdicas produziram obras colossais mesmo em companhia daqueles
pederastas. O cara tinha dinheiro, teve criação secular, e deu no que deu
mesmo. Bundão de Oxford kkkk. Como disse, EUUUUUUUUUUUU, euuuuuuuuuuuu não
considero filósofo que une ética e cristianismo juntos. O último anula qualquer
valor moral. Mentiroso, falacioso, e absolutamente ilógico. Mas, tem clientes
com nível...não comem com a mão, mas filosofia não é coisa pra cristão.
Em mais de XXV
séculos de Filosofia até agora não conheci nenhuma a qual tenha encontrado
divergência com a cultura judaica, talvez em algumas posturas e
comportamentos culturais mas isso não é filosofia e sim "comportamento
social" e n...isso a Filosofia não entra e não dá pitaco. Portanto no dia
que eu encontrar algum filósofo que "bata de frente" com a
sabedoria judaica ai eu PARO para pesquisar as minúncias desta descoberta e
analisar os porquês . Até agora ela tem sido uma aliada da razão e de todos
que buscam na razão e na racionalidade lógica o conhecimento ontológico
(Trecho deletado e recuperado)
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Mas a ética não
era assunto a que ele se detinha, a tese filosófica dele era os jogos
linguisticos e isso não precisa de ética, a ética não está dentro deste
assunto, Márcio. Bundão não sei não...rsrsr.. eu que não queria ta na pele
dele, de jeito nenhum , mas que ele foi considerado dentro da Filosofia como
o pai da Fenomenologia da linguagem isso foi, não creio que religião tenha
tido influência na vida de Wittgeinstein, em nenhum momento isso atrapalhou a
construção lógica da filosofia dele. Ele era um jovem tido como excentrico,
quando penso em Wittgeinsteins me vem em mente um jovem "estilo"
"Raul Seixas da década de 70", desligadão de convenções, de
religiosidade mesmo sendo "socialmente" um cristão, mas ele não se
ocupou em questões religiosas, foi apenas por convenção política da época
(Trecho deletado e recuperado)
Não quis citar a ética no contexto do assunto, apenas categorizei
pessoas que são tidas como filósofas, mas unem uma 'ética' com costumes sociais
cristãos, como vc diz. A filosofia é um fenômeno social. Valorizo muito as
raízes da fonte, para dar alguma confiança, e depois algum valor. Chamar Tomás
de Aquino de filósofo é o mesmo que chamar meu cãozinho de Einstein. Mas mesmo
assim a gente lê, pra quando ver escrementos, sabermos como se apresentam e do
que se trata. Em suma, serve apenas para experiência de mundo
(trecho deletado e recuperado)
Márcio Anderson existe uma grande diferença entre a filosofia grega e a
filosofia cristã, para a "filosofia cristã" ser
"reconhecida" como Filosofia" Tomás de Aquino e Agostinho
tiveram que trabalhar muito a favor de uma construção racional cristã, até a idade
Média o cristianismo não era considerado, de modo nenhum, Filosofia devido ser
algo irracional e falava de espiritualidade cheia de mitologia, que é de onde
ele veio não é?... Mas Tomás de Aquino foi muito esperto começou a usar tanto
Aristóteles como Platão para ensinar sobre uma compreensão racional de Deus a
partir do que se percebe através dos sentidos: o ar, o sol, a natureza e tudo
isso sendo perfeito só pode ter sido feito por um Ser Perfeito e este ser como
sento um Primeiro "motor" (Aristótesles) e de um deus Dimiurgo
(Platão) onde neste Deus está a perfeição de todas as coisas, a essência de
todas as coisas. Então apartir do uso da Filosofia Grega o cristianismo passou
a ter um ensino digamos "filosófico", e isso já no IV séc E.M. Portanto
não considero tbm Tomás de Aquino e Agostinho filósofos pois eles mesmos
afirmaram que a filosofia é apenas uma serva da teologia e que ser cristão não
é filosofar e sim aceitar a fé sem questionamento. Filosofar É QUESTIONAR e
tudo querer saber com profundidade das coisas..
(trecho deletado e recuperado)
Obs: Uma pessoa entrou e deixou um recado mas ele mesmo se deletou e que portanto, por respeito a postura dele não coloquei o argumento dele
|
Paulinho Rosenbaum, por
favor, poderia me explicar? Eu tenho mais ou menos uma visão sobre esta parte
mas eu não tenho conteúdo para concretizar algum conhecimento sobre o assunto.
O que eu entendo com pouca compreensão é que o que está em outra dimensão fora
do mundo físico tem uma outra linguagem, um outro pensamento, uma outra forma
de ver as coisas...não sei bem como posso dizer a este respeito mas entendo que
no ensino judaico tem esta visão de forma mais racional e com conteúdo; poderia
explicar como vc entende ou como vc entende o que ops sábios falaram sobre este
respeito?
E que nesta outra dimensão a qual o
Eterno "pertence" habita a LIBERDADE de criação, lá pode-se ser
qualquer coisa e se pode criar qualquer coisa...não sei bem como dizer.... mas
nos só conseguimos imaginar e pensar a partir do LIMITE da dualidade humana,
mas quem criou a dualidade foi Deus que deu esta limitação ao homem, mas para
Ele em si não si não há limite. Não quero causar celeuma sobre este assunto, o
que eu gostaria mesmo era ter um pouco mais sobre esta LINGUAGEM que está nesta
outra dimensão.
Márcio Anderson O
'poder tudo' no âmbito espiritual me soa bastante suposição. Mas, Akiva 'viu
coisas que Môshe não viu', dizem. Então, entrei em conflito rsrsrs.
Márcio Anderson,
estou vendo que você conhece muito o Wittgenstein. Seria legal você mostrar
onde o pensamento dele é cristão e em que isso torna ele bundão. Até mesmo
talvez seja legal dizer porque o pensamento cristão é uma bosta (não sou
cristã, mas acho que já que estamos julgando todo um conjunto, é bom que seja
de forma pelo menos racional). Também é interessante dizer o motivo racional de
qualificar desta forma (bundão) estas pessoas aqui, como essa linguagem e estes
julgamentos ajudam nos estudos, ou se isto é apenas extravasamento emocional ou
recurso retórico. (Eu acho que não deveríamos julgar algo que não é nosso
objetivo ou limites de estudo, aqui pelo menos percebi uma limitação clara..o
que está fora, deveria estar fora de todo julgamento pois não é do interesse
conhecer ou julgar) Uma coisa é criticar de forma racional, e para criticar no
minimo é preciso conhecer, senão não é critica racional, mas apenas valoração
emocional (ou papagaiação, disseram que é, então repito). Nada contra a sua
dialética pessoal, rsss, mas sou um pouco exigente, fico de olho naqueles que
se armam de dois ou três silogismos e saem atirando por ai sem muito cuidado
(mania de professora de filosofia)...kkk Desculpa fazer estas colocações aqui
no grupo... mas eu preciso entender..
Olá Sandra Sucupira, os dois sábios citados são rabi Akiva e rabi
Ishmael. O Rabi Ishamel conduz a interpretação de modo a dizer que a "Torá
fala como na linguagem humana". Com isto ele aponta que as expressões
usadas na Torá que falam de D...Ver mais
Oi Lilian Neves Mise, é
importante ver a aplicação filosófica na construção de qualquer pensamento, não
por ser "Filosofia", este termo é um mero termo criado por Pitágoras
para este "falando e andando" como vc se referiu, não é algo difícil
e sim um "movimento do próprio existir transformado em idéias que se
formam ao longo de nossa existência e quem presta atenção descobre a Filosofia
em si mesmo e nas coisas. Quando vc fala que a "Tora fala como que na
linguagem humana" vc expressa bem quando cita o "como que na
linguagem humana" e não "na linguagem humana", o mais importante
dentro deste "como que" é a própria linguagem divina no movimento
dela mesma para chegar a linguagem humana, a "mutação" que a
linguagem divina passa para chegar a té nós, existe muito mais do que nossa
mente possa imaginar, e limitar a fonte da linguagem seria limitar os
"conceitos" com que Deus criou todas as coisas, conceitos estes que
creio passados a Moisés em forma de conhecimento e ele sendo humano tentou nos
passar em forma de linguagem humana da melhor forma possível. Os conceitos
estão em Deus, nós apenas tentamos buscá-las e entendê-las usando a linguagem
como que tentando entender estes "conceitos"divinos, aquilo que está
em Deus, a origem das coisas que estão em Deus, talvez seja isso que Platão
quis dizer quando falou do mundo das idéias como se todas as coisas que existem
lá no mundo das idéias como "conceitos" fosse o mundo perfeito e este
mundo humano fosse uma imitação, uma tentativa da busca da perfeição, o
conceito das coisas que existem lá, a perfeição está nos conceitos das coisas
ou seja na origem das coisas, origem esta que nós buscamos o entendimento e
isso chama-se Filosofia e filosofar, a busca por este entendimento. Não é fácil
alguém que não usa este recurso do filosofar entender a inexistência de deus a
ao mesmo tempo saber que Ele É, sim Deus É mas não tem existência, como pode?
Poderia perguntar alguém que está confuso, "como pode ser e não ser ao
mesmo tempo? Sim "tudo pode" creio eu em relação a Deus, pois o que É
lá neste mundo de outra dimensão é a própria perfeição daquilo que buscamos na
nossa "negação". No Livro de Isaac B, Singer está escrito uma de suas
observações quando ele diz que "Deus ao se mostrar ao homem anula-se um
pouco", ou seja se nega para poder chegar até o homem. Nossa, negar-se?
Perguntaria alguém, como negar-se? Pois é, é uma linguagem que não é todos que
entendem, é algo mais profundo que a linguagem humana. Esta linguagem
"confusa" se não tiver uma lógica que a acompanhe pode ocorrer um
desvio de foco e direção e foi por isso e por estas coisas que Aristóteles se
dedicou no estudo da lógica e que Maimônides com certeza viu que era
imprescindível o estudo desta ferramenta para o auxílio no desenvolvimento
deste pensamento mais "metafísico". Quando vc diz "Ele não é (
Deus não é nada que possa ser concebido nas categorias de tempo, espaço ou ser
dito dentro das categorias substância, quantidade, qualidade, lugar) mostra que
Deus está acima da linguagem e compreensão humana, e o que Ele nos deu foi a
capacidade de formar uma linguagem que pudesse atingir um nível de compreensão
do divino. Como cheguei a esta "conclusão" ou tentativa desta
conclusão? Quando deus entrega tudo que existe ao homem para que o homem desse
nome as coisas. Mas que "nome" de que "nome" eu me refiro?
Seria um simples balbuciar de termos linguísticos? Não, mas na busca do
entendimento dos conceitos, na tentativa do entendimento dos conceitos através
das coisas criadas. A linguagem humana torna-se uma porta aberta para a
compreensão do divino, não é bom fechá-la por causa das convenções humanas.
Sandra Sucupira Lilian Neves Mise gostei
de seu grau de conhecimento filosófico, tanto da compreensão dela como de seu
uso.
Suas divagações continuam errôneas porém, Sandra, num ponto fundamental:
Você (como a maioria dos alheios à cultura/pensamento Judaico) julgar que
estamos lidando com "o homem em busca de Deus" - ao dizer que nossa
conversa consiste no homem fazer uso da linguagem para exprimir o
inexprimível... mas é o contrário porém: A Torá nos apresenta "Deus em
busca do homem", as informações que "dizemos sobre Deus" não
foram "deduzidas" (as dos filósofos foram, portanto são criações
deles, cujos deuses são imagem e semelhança deles mesmos e/ou sociedade) elas foram
reveladas - não pela subjetividade de um indivíduo, mas pela 'Experiência
Pública', coletiva, histórica e direta - logo, "Aquilo" que chamamos
"atributos" divinos, limita-se ao que ELE nos comunicou a respeito -
sabemos ser verdade, por "experiência" - para depois admitirmos a
"lógica" da questão, tal como quando estudamos a natureza, admitindo
suas leis "para depois" admitirmos sua lógica e coerente (quando tal
ocorre...) - mas aquilo que não foi revelado, não pode ser dito (pois, pertence
ao fantasioso humano, que elabora o "deus superman"...) e não
corresponde à "verdade" Divina, mas à imaginação humana (Deus
tornar-se físico pois, é uma Impossibilidade para ELE, uma vez que ELE declarou
ser Imaterial e JAMAIS o contrário - Mostrou-nos (Revelou-nos) Sua Limitação neste
caso (limitação esta, que atesta sua Perfeição - já que ELE limita-se em Sua
perfeição) e o fato que não poder Diminuir "a SI Mesmo" não constitui
em Deficiência de Sua parte, mas em Perfeição - como dissemos - já aquilo que o
ser humano imagina, isto consiste em Imperfeição; porque sobre Deus, o
"ser humano" não ter acesso. Ser humano algum poderia - por exemplo -
falar sobre a espiritualidade - fora daquilo que Deus Mesmo revelou a respeito
- pela própria impossibilidade de acessar tal "dimensão" - deve
limitar-se à informação dada por Deus; "e este limite" é até onde
pode ir...a imaginação vai além, não obstante, e é exatamente nisso que
consiste a Idolatria - o CULTO AO FRUTO DA IMAGINAÇÃO....
Entendi Moreh Alberto Bentzion...sim
entendi... quero que saiba que estou com a mente aberta para o entendimento e
agora o senhor trouxe algo novo no desenvolvimento desta questão e sem talvez
ter prestado atenção o senhor citou a Sétima de Wittgeinstein quando ele
disse:"mas aquilo que não pode ser dito, não pode ser falado" e o
senhor acaba de confirmar dizendo " mas aquilo que não foi revelado, não
pode ser dito" Talvez a cultura judaica de Wittgeisntein o tenha levado a
esta conclusão também. .... Poxa, muito bom mesmo. Acredito sim que o
conhecimento que Moisés passou ao povo é esta resposta que o ser humano
pensante busca, mas penso eu que não nos tira a liberdade de "buscar"
o entendimento delas de forma livre-pensante, afinal o pecado está no fazer e
não no pensar, não é? O CULTO AO FRUTO DA IMAGINAÇÃO não está no pensar e sim
no concluir e aqui estamos apenas pensando...buscando entendimento.
Sandra Sucupira A
Filosofia não tem nenhuma intenção de concluir nada, simplesmente nada e sim
conduzir ao conhecimento...indo, andando no caminho do conhecimento.
Sandra Sucupira Peço
que as pessoas realmente tentem ler e busquem entender o que se escreve aqui
pois quanto a palavra ONIPOTENTE já foi explicado várias vezes aqui que esta
palavra no que se refere á minha música refere-se a que DEUS PODE TODAS AS
COISAS NAQUILO QUE SE PROPÕE A FAZER e que portanto ele é onipotente naquilo
que se propõe a fazer. Ponto.
Por isso a Torá é superior a Filosofia. Enquanto a última nada conclui -
exatamente, por nada possuir objetivamente {ainda que "concluísse"
isso nada significaria...} - podendo então, apenas 'apontar na direção que
"supõe" correta - a Torá "possui" (ou contém) o
conhecimento, não por ser "fruto de dedução" (i.e. não por ser subjetiva),
mas por ser fruto de "revelação" (i.e. por ser objetiva) sendo
resultado de uma "comunicação" direta com o objeto de nossa pesquisa
(Deus) - que nos proporcionou "Real Conhecimento" sobre este SER -
embora não nos tenha dado "Todo o conhecimento" sobre este SER, dada
nossa limitação. O que a Torá oferece, dentro de nossa limitação porém; é
"concreto", não uma hipótese, sugestão, "direção" ou
suposição. Diferente da filosofia portanto, a Torá verdadeiramente transmite
"Conhecimento Objetivo" - não apenas nos apontando no caminho certo;
mas "nos levando até lá" - sendo esta a metáfora do Éden o Jardim de
Deus de onde o homem veio e, para onde deve voltar.
Conheço o Witt muito bem, rsrsrs. Éramos como Tom e Vinícius rsrs. No
Tractatus da USP ele resume suas idéias da seguinte forma: O que pode ser dito,
o pode ser claramente, mas o que não se pode falar deve se calar. Pretende,
portanto, esta...Ver mais
Moreh Alberto Bentzion, como
alguém poderá diferenciar dentro do estudo daquilo que é concreto se o que ele
individualmente conclui é "dedução" "indução", alegoria,
lógico, ilógico, singificado..etc.etc se ele não tem a profundidade do conhecimento
destas conceitos que são termos usados no estudo dentro da Filosofia? A
Filosofia é sim uma ferramenta utilizável na ajuda da compreensão seja ela que
assunto for, até da Torah quando for necessário o seu uso, por isso que sábios
da Torah utilizou-se desta ferramenta não como algo imprescindível mas como um
instrumento e um recurso de de compreensão intelectual coisa que Moisés tinha
por cauda de todos os conhecimentos humanos que ele adiquiriu no Egito. Sem um
exercício intelectual nem a Torah seria entendido por nós. Eu entendo quando o
senhor cita "ainda que "concluísse" isso nada significaria"
entendo que isso não seja um menosprezo à Filosofia e sim que diante da Torah
ela nada é assim como qualquer conhecimento nada é diante da Torah, mas isso
não pode ser motivos para desprezar a Filosofia pois como eu disse
"desprezar conhecimento que ajuda no desenvolvimento intelectual humano é
desonrar até a razão humana pois ela precisa de ferramenta para desenvolvê-la e
assim poder ser capaz de entender a própria Torah.
Sandra Sucupira Márcio Anderson,
gostei do " Witt" rsrsrsr
Sandra, você tomou o "fundo pela forma"... se concordamos que
a Filosofia 'nada conclui' é porque consiste num método de abordagem (de
determinada questão), não numa definição de conteúdo...Logo, aonde estará a
"definição"? Respondi: na Torá. E porque? Por consistir numa
Comunicação (transmissão/revelação) de Conhecimento "Objetivo" {via
experiência coletiva/histórica} (saindo pois, da subjetividade filosófica; que
limita-se ao que o ser humano pode exprimir em linguagem...) a Torá - ao
transmitir "Conhecimento Objetivo" - apenas usa "nossa
linguagem" - já a Filosofia, sem poder concluir, trabalha "a partir
de nossa linguagem" procurando uma resposta - sem porém, ser capaz
(responsavelmente) de "definir" (ou decidir) a questão (por ser
subjetiva)...A Torá preenche uma lacuna, que a filosofia jamais poderia
preencher; porque a filosofia é o homem em busca de Deus, mas a Torá é Deus em
busca do homem...O homem não pode "pesquisando" descobrir Deus...mas
Deus pôde alcançar e Revelar-se ao Homem...esta é a Torá.
Atenção: Quando eu "elogiei" a filosofia ao dizer que consiste
"no homem em busca de Deus" não expressei com isso que a Filosofia
"lide" apenas com questões, digamos, "teológicas"...apenas
me refiro ao "esforço humano" em buscar Deus "versus"
"Manifestação Divina" revelando-Se ao Homem...a segunda é
"infinitamente" superior à primeira e; quando entrarem em conflito, o
"esforço do homem" deve ceder lugar à "revelação Divina" -
por questões óbvias....
MAGNÍFICA esta explicação Alberto
Bentzion! Estou encantada com suas palavras dentro do macro entendimento entre
Filosofia e Torah. Não há do que retocar aqui suas palavras, e tbm deixou
claro, ao meu ver que a Filosofia não é de todo inúti...Ver mais
Em outras palavras: Aquilo que "eu acho/creio" sobre Deus,
deve ceder lugar àquilo que ELE revelou... fulado "crê/acha" que Deus
pode tornar-Se físico - Deus declarou o contrário! fulano "crê/acha"
que Deus pode cometer injustiça {se quisesse} - Deus declarou o oposto! - Em
quaisquer casos similares, a "crença/achismo" do indivíduo deve ceder
lugar à revelação Divina - e "Em caso de insistência noerro" da parte
do indivíduo; ele estará admitindo a essência do "Avodá Zará" (Culto
ao Fruto da Imaginação) - ainda que não possa ser passível de culpa perante um
Tribunal Humano (que só poderia punir ações) já se faz culpado perante o
Tribunal Divino (que tem acesso aos pensamentos)....
Eita! Então é exatamente ai, na
questão intelectual individual que a questão do desenvolvimento intelectual
facilite ao homem o entendimento do que seja "absoluto" e
"efêmero", "erro e acertos", "prática e
pensamento", e exercício daquilo que se pode redaguir e naquilo que
simplesmente deve-se aceitar como absoluto, e que para aceitar como absoluto
deve-se ter entendimento pois se assim não for não teríamos o exercício da
liberdade e sim apenas do medo, e creio que Hashém não esteja interessado em
seres humanos sem o exercício da liberdade racional que ele dotou a cada um
pois medo por medo os bichos tem e nada entendem ou faz parte da semelhança do
Eterno.
O que fazer então com a capacidade
crítica do homem se no pensamento ele não pode usar o imaginário para chegar a
esta compreensão do absoluto? Seria então culto ao imaginário a arte do pensar
e analisar? Se um ser humano não sabe usar seu intelecto por falta de
desenvolvimento da razão e a Filosofia se propõe neste auxílio, então ele
estará mais propenso ao erro que aquele que não desenvolveu seu intelecto
buscando as ferramentas que o ajuda neste entendimento, e então ele torna-se
voluntariamente culpado de seu proprio erro de não ter se desenvolvido
intelectualmente
Entenda porém: O Intelecto Humano (Tzélem Elokim/Imagem de Deus) não é
capaz de "definir" sobre Deus - apenas ELE pode "definir a Si
Mesmo" - e ELE fez isso, revelando-nos Seus Atributos na Torá -
"dentro dos quais" nos limitamos. O uso do intelécto, diz respeito ao
nosso estudo de Suas "Manifestações": A Natureza {ciência}, Torá
Escrita/Oral - não diz respeito porém "à Sua Essência" - pois, para
definição desta "nosso Intelecto" é impotente - dai o porque de
"limitarmos" a nós mesmos ao que foi Revelado sobre o Assunto: Ex:
Não sabemos "O que é Deus" - logo, não podemos "falar sobre
características de Sua essência"...mas ELE revelou-nos algo: Sua
Imaterialidade Absoluta {Unicidade}. Com esta Informação "Objetiva"
em mãos, podemos concluir...para além dela...não podemos. Logo, "sabendo
agora" que Deus é - de fato - Imaterial de forma absoluta; "tornar-se
físico" é uma IMPOSSIBILIDADE em relação à ELE - tal como: Sabendo DELE
que é "JUSTO" (ao Infinito) logo, concluímos que ser Injusto é uma
IMPOSSIBILIDADE em relação à ELE - logo, concluímos "dentro do que ELE nos
revelou" - que ELE não é ONIPOTENTE (capaz de fazer literalmente QUALQUER
COISA) mas que ELE "limita-SE" à Sua Perfeição! E esta
"limitação" LONGE de ser uma deficiência - na verdade - atesta Sua
Perfeição - não podendo (agora, julgando a informação revelada logicamente) ser
de outra forma! Assim, ao utilizarmos nosso Intelecto para pesquisar as
"MANIFESTAÇÕES" de Deus, estamos cumprindo o propósito para o qual
fomos criados...mas; para estudar sobre a "Essência" de Deus, nosso
Intelecto é deficiente; forçando-nos a "parar" aonde ELE nos
delimitou...penso ser este o significado do texto em Shemot....E o ETERNO
disse-lhe: Anda, desde, e tu subirás, e Aharon virá contigo; mas que os
sacerdotes e o povo NÃO TRANSPASSEM O TERMO PARA SUBIR AO ETERNO, para que não
os atinja. (Shemot 19:24)
Sim, e Ele na Sua perfeição torna-se
perfeito em suas ações.... e se me permite, por favor, não sendo redundante ou
"teimosa", mas só apenas direcionando uma palavra a uma prática
divina: Deus, se é perfeito em suas ações então dentro da Sua ação Ele não
seria onipotente?... Gostaria que não analisasse esta palavra no sentido grego
mas no significado da "ação de fazer algo perfeitamente". Não que
Deus possa fazer tudo, isso entendi, mas Ele não é perfeitamente absoluto
naquilo que Ele se propõe a fazer?
Sandra Sucupira Enfatizando:
Este "se" não conciste "duvida" e sim "na condição
de"
Você está agora, cometendo o erro que me acusou outrora cometer:
Distorcer/não compreender, o significado dos Signos desta linguagem eleita para
análise - ao que lhe respondi que o erro era seu e, que agora fica ainda
"mais" evidente: Ao di...Ver mais
Sandra Sucupira Se
me permite mais tarde continuarei...Vou deixar o senhor descansar agora, lhe
ocupamos muito e o senhor demonstra a cada dia mais zelo pelo que faz. Obrigada
por isso. Se me permite conitnuarei mais tarde.
Enfatizando então: O Intelecto Humano (Tzélem Elokim/Imagem de Deus) não
é capaz de "definir" NADA sobre Deus - apenas ELE {Deus} pode
"definir a Si Mesmo" - e ELE {Deus} fez isso, revelando-nos Seus
Atributos na Torá - "dentro dos quais" n...Ver mais
Confesso que este assunto me
intrigou, NÃO CONSEGUI DORMIR por isso me dediquei e estudar mais sobre o
assunto e trago algumas informações que, creio eu, ajuda a elucidar este
impasse que em mim se formou á medida que eu tento construir a forma original
do uso de uma palavra a qual não está ligada ao judaísmo ou povo hebreu, e que
porém concluem ser inviável dentro desta proposta ao longo do tempo....certo,
tudo bem.... Pesquisei em muitas leituras e deduções a respeito da origem e uso
desta palavra: ONIPOTÊNCIA e me veio a seguinte pergunta: Será que ela é
realmente o que dizem que ela é?
Olhando para o propósito, ou “objetivo” como queiram chamar, do projeto noahide de levar a luz da torah para todos os povos, sendo que diante de “todos os povos” deparam-se com quase 6.000 línguas e que entre estas 6.000 línguas há milhões de dialetos e a cultura própria de cada povo, os noahides irão se deparar com um grande problema, e não pouco pois cada povo tem sua característica e ao longo do tempo cria para si formas pessoais de se comunicarem. A linguagem, ao longo da história é INOVADORA, ela não é estática e nem estável, ela muda conforme a necessidade ou o desenvolvimento intelectual, social ou cultural adequando assim a linguagem com a necessidade social devido a influência de outros povos. A linguagem é a única forma de expressar algo que está na mente, não estou falando aqui de semiose e sim de significado. A semiose pode até não mudar, mas o uso ou desuso de uma palavra pode mudar com o tempo ou pode acabar com o tempo e algumas línguas e dialetos de alguns povos com o tempo morreram ou se estagnou e outras estão mudando a todo instante. Grego, latim, aramaico, Tupi Guarani, espanhol etc, são línguas que se mesclaram em uma só língua ao longo do tempo chamado “Portugues” influenciando na sua formação e significado e algumas até dentro de sincretismos religiosos que nem sabemos, mas com o tempo tais nomes foram mudando seu significado e nem nos damos conta. O que dirá então algumas palavras que surgiram para designarem alguma coisa que com o tempo tbm mudaria o seu uso? Não formaram nenhuma definição quanto á sua formação atribuindo sua definição a coisas que hora interpretavam como sendo objetivo da existência de tais palavras e com o tempo foram mudando seu uso e definição, no caso ONIPOTÊNCIA, nome não judaico e sim Latina usada na cultura grego-romano com o intuito de dar ao seus deuses um atributo de poder absoluto. NOTE QUE: o termo ONIPOTÊNCIA não surgiu por causa dos deuses porém ficou conhecido por causa dos deuses para dar-lhes a conotação de “PODER TUDO”, mas que porém esta palavra não tem originalmente esta conotação e sim que onipotência é “SOBERANIA”, no mais, atribuir imaginariamente, interpretativamente que sua definição é “PODER DE FAZER QUALQUER COISA” isso não está muito bem colocado nem historicamente NEM RELIGIOSAMENTE pois os deuses gregos-romanos nenhum poderia “fazer todas as coisas” pois cada deus tinha um poder definido e LIMITADO, e que portanto o uso da palavra ONIPOTENTE originariamente NÃO TINHA A CONOTAÇÃO CRISTÃ de que “DEUS pode fazer tudo” que quiser e passou a usar esta palavra para designar um atributo de seu “deus” como sinônimo de PODER FAZER QUALQUER COISA. A origem da palavra é latina onipotente – do Latim omni-, “todo, completo”, mais potens, “poderoso”. Designa a pessoa que acha que é capaz de realizar a contento qualquer atividade. Esta é a definição CORRETA da palavra ONIPOTENTE.
Portanto, aqui na minha música a palavra “ONIPOTENTE “, no sentido Latino, tem simplesmente a conotação divina “LIMITADA” de fazer apenas o que a PERFEIÇÃO pode fazer.
REINAUGURO!!!
Portanto REINAUGURO AGORA o sentido original da palavra ONIPOTÊNCIA a forma latina para designar uma ação soberana divina dentro de sua especificação de soberania. No mais, cito as palavra do Alberto Bentzion: “E esta "limitação" LONGE de ser uma deficiência - na verdade - atesta Sua Perfeição - não podendo (agora, julgando a informação revelada logicamente) ser de outra forma!”
Olhando para o propósito, ou “objetivo” como queiram chamar, do projeto noahide de levar a luz da torah para todos os povos, sendo que diante de “todos os povos” deparam-se com quase 6.000 línguas e que entre estas 6.000 línguas há milhões de dialetos e a cultura própria de cada povo, os noahides irão se deparar com um grande problema, e não pouco pois cada povo tem sua característica e ao longo do tempo cria para si formas pessoais de se comunicarem. A linguagem, ao longo da história é INOVADORA, ela não é estática e nem estável, ela muda conforme a necessidade ou o desenvolvimento intelectual, social ou cultural adequando assim a linguagem com a necessidade social devido a influência de outros povos. A linguagem é a única forma de expressar algo que está na mente, não estou falando aqui de semiose e sim de significado. A semiose pode até não mudar, mas o uso ou desuso de uma palavra pode mudar com o tempo ou pode acabar com o tempo e algumas línguas e dialetos de alguns povos com o tempo morreram ou se estagnou e outras estão mudando a todo instante. Grego, latim, aramaico, Tupi Guarani, espanhol etc, são línguas que se mesclaram em uma só língua ao longo do tempo chamado “Portugues” influenciando na sua formação e significado e algumas até dentro de sincretismos religiosos que nem sabemos, mas com o tempo tais nomes foram mudando seu significado e nem nos damos conta. O que dirá então algumas palavras que surgiram para designarem alguma coisa que com o tempo tbm mudaria o seu uso? Não formaram nenhuma definição quanto á sua formação atribuindo sua definição a coisas que hora interpretavam como sendo objetivo da existência de tais palavras e com o tempo foram mudando seu uso e definição, no caso ONIPOTÊNCIA, nome não judaico e sim Latina usada na cultura grego-romano com o intuito de dar ao seus deuses um atributo de poder absoluto. NOTE QUE: o termo ONIPOTÊNCIA não surgiu por causa dos deuses porém ficou conhecido por causa dos deuses para dar-lhes a conotação de “PODER TUDO”, mas que porém esta palavra não tem originalmente esta conotação e sim que onipotência é “SOBERANIA”, no mais, atribuir imaginariamente, interpretativamente que sua definição é “PODER DE FAZER QUALQUER COISA” isso não está muito bem colocado nem historicamente NEM RELIGIOSAMENTE pois os deuses gregos-romanos nenhum poderia “fazer todas as coisas” pois cada deus tinha um poder definido e LIMITADO, e que portanto o uso da palavra ONIPOTENTE originariamente NÃO TINHA A CONOTAÇÃO CRISTÃ de que “DEUS pode fazer tudo” que quiser e passou a usar esta palavra para designar um atributo de seu “deus” como sinônimo de PODER FAZER QUALQUER COISA. A origem da palavra é latina onipotente – do Latim omni-, “todo, completo”, mais potens, “poderoso”. Designa a pessoa que acha que é capaz de realizar a contento qualquer atividade. Esta é a definição CORRETA da palavra ONIPOTENTE.
Portanto, aqui na minha música a palavra “ONIPOTENTE “, no sentido Latino, tem simplesmente a conotação divina “LIMITADA” de fazer apenas o que a PERFEIÇÃO pode fazer.
REINAUGURO!!!
Portanto REINAUGURO AGORA o sentido original da palavra ONIPOTÊNCIA a forma latina para designar uma ação soberana divina dentro de sua especificação de soberania. No mais, cito as palavra do Alberto Bentzion: “E esta "limitação" LONGE de ser uma deficiência - na verdade - atesta Sua Perfeição - não podendo (agora, julgando a informação revelada logicamente) ser de outra forma!”
Duvido, sinceramente, que a palavra Onipotente na sua música/ou em nossa
conversa até aqui tenha sido "fruto" póstumo desta sua derradeira
conclusão. Para mim está claro que você usou o termo como "geralmente é
utilizado e, "agora" re-interpreta a questão tendo em vista as
demonstrações do absurdo. Mas, novamente, você não entendeu que: O "poder
fazer tudo" que o "conceito geralmente aceito" da cultura
greco-romana-cristã diz respeito; refere-se "ao absurdo" (Atenção, já
sabíamos que os deuses gregos não faziam tudo, pois para isso tinham
"outros deuses" - um do céu, um do mar, um do submundo - disso
sabíamos; mas Zeus - por ex. tornava-se físico e tinha relações com mulheres,
algo Impossível de ser aplicado a Hashem {um absurdo} - ao ser questionado
porém, sobre este absurdo o Grego respondia: Queres limitar o poder de zeus?
ele pode todas as coisas... - o ídolo da cristandade também não pode fazer tudo
- o pai representa ira {ele é quem castiga/condena}, o filho o perdão {ele é
quem salva, não o anterior} e o espírito é mediador {não os dois anteriores};
só que o pai - que é {absurdamente também} o filho pode encarnar-se, engravidar
uma mulher para gerar um corpo físico para si mesmo; pode tornar-se físico
{destituir-se de "poderes divinos"} e ser assassinado...algo
Impossível de ser aplicado a Hashem {absurdo}...e ao se deparar com isso o
cristão declara: "queres diminuir o poder de deus? ele pode todas as
coisas"... Portanto, nossa crítica ao termo Onipotente continua: É
inadequado aplicá-Lo a Hashem. Todo aquele que ouvir o termo de você (seja por
música, seja por discurso) não expurgará o termo de seu sentido absurdo de
'deus superman'...logo, não se deve usar tal termo em relação a Hashem.
Srs. membros do grupo. Lembro que mensagens que não se refiram ao tema
propriamente dito serão moderadas [como deixado claro no perfil do grupo], uma
vez que não lidamos com divagações e sim com conhecimento/lógica monoteísta. O
assunto é de importância fundamental para nossa sala portanto seria bom
que não relativizemos [pois é essa a impressão dada] por alguns membros [Sandra
Sucupira]. Se a filosofia como ciência é consultada para entendermos algum
viés, que seja vista depois de analise exaustiva da própria Tradição Monoteísta
e o que ela tem a dizer a respeito como documento FONTE, para assim emitir algum
juízo. Aparentemente não foi feito esse caminho para quem defende a onipotência
divina. Quem imagina com seus botões dessa maneira não se dá conta que é
exatamente o que ocorreu com certa doutrina que se apossou dos Livros Sagrados
judaicos para darem a própria visão, sem consultar os sábios transmissores
desse conhecimento criando suas próprias teorias/ hipóteses. Entendo a postura
da participante Sandra Sucupira, pois sua abordagem diante desta informação não
foi a de consultar o idioma/pensamento hebreu [documento fonte] acerca do tema
[como seria de se esperar]. Ao invés disso, Sandra nos apresenta alguém alheio
a esse conhecimento [como se isso viesse confirmar essa posição]. Vc em seus
comentários disse: “vcs tem a Torá eu tenho a filosofia”; assim como alguns
cristãos quando buscam a compreensão das fontes que eles deturparam dizem “Vcs
tem a Torá, nós temos o NT” sabendo eles do próprio equivoco em que se
encontram, mas ainda assim baseiam suas idéias equivocadas justificando-se
apenas nas próprias conjecturas.
Espero que a Sandra não interprete mal [como vem fazendo ‘a acusação’ de que é mal interpretada pelos seus textos]. Não a chamo de cristã, mas tal pensamento o é. Grato pela compreensão.
Espero que a Sandra não interprete mal [como vem fazendo ‘a acusação’ de que é mal interpretada pelos seus textos]. Não a chamo de cristã, mas tal pensamento o é. Grato pela compreensão.
Moreh Alberto Bentzion, o Eterno não
deu o poder para sondar mentes e corações, a mente humana é tão complexa que só
cabe a Hashém o ato de sondar a profundidade das origens do pensamento humano,
mas concordo com o sernho que cabe ao homem apenas DUVIDAR e assim o
senhor exerce este direito de DUVIDAR e se há DÚVIDA nada podemos afirmar ou
estaremos cometendo um ato de Avodah Zarah, digo com toda CERTEZ que quando
canto esta palavra ONIPOTENTE desde a gravação até hoje a menciono de forma a
transmitir que DEUS TEM PODER e não todo o poder, ou se tem TODO O PODER está
realmente no sentido latino da palavra, do Latim omni-, “todo, completo”, mais
potens, “poderoso”. Designa a pessoa que acha que é capaz de realizar a contento
qualquer atividade. Esta é a definição CORRETA da palavra ONIPOTENTE”. DEUS É
COMPLETO, DEUS É PERFEITO, DEUS É PODEROSO, Em Deus não há imperfeição; se
facções religiosas usam este nome de forma errada e distorcida e lexicalmente
assim agendou por séculos a mente crisã (que é a maioria) e esta mentira de
tanto ser dita tornou-se uma “verdade” e não posso me penalizar por isso, e
desde o começo (pode olhar desde o início do debate) que eu venho sempre
“batendo na mesma tecla” B’H “que deus é absoluto e ONIPOTENTE naquilo que Ele
se propõe a fazer. Compreendo que a rejeição desta palavra é compreensível ao
judaísmo devido ela ter sido conhecida de forma grega-romana. Para explicar
melhor, muitas vezes uma palavra difere no uso quando analisada em seu contexto
por exemplo a “água”, se digo “suas palavras para mim é como água” , o que tal
pessoa quer dizer com “água”?, ela mata a sede? Ela se dilui?.... A análise
interpretativa solta a desta palavra é tão ambígua quanto a palavra ONIPOTENTE.
Mas Cito agora um texto do pai da fenomenologia da linguagem (Que estudou a
origem e o uso da linguagem) “Por si só, o nome não é, para Wittgeinstein, uma
figuração do objeto, e portanto, sozinho nada diz (Como o uso aqui da palavra
ONIPOTENTE). Somente através da combinação de nomes é possível figurar a
realidade; em outros termos, isso significa que o centro da teoria da linguagem
como figuração encontra-se nas sentenças”.... Bem, Alberto Bentzion , creio,
pelo que foi estudado pela Torah que ela não ensina a fazermos “sentenças”
lingüísticas, cabe isso ao ser humano usando de intelecto usar esta ferramenta
dada por Hashém para que possamos nos comunicar, tanto com Ele quanto com o
próximo. Eu mesma posso dizer a Hashém em oração, “ Deus Tu ES onipotente para
ajudar-me “nisso” e com certeza não seria rejeitada por Hashém por ter usado
este termo em uma oração pois o meu intuito em minha “sentença” não foi
atribuir a Hashém algo que Ele não faria pois o que está implícito na mente e
na sentença é o que importa. Não é?.
Segundo o texto filosófico que citei
acima ainda diz: ...."e a filosofia deve ter como tarefa primordial o
esclarecimento que permita neutralizar os efeitos enfeitiçadores da linguagem
sobre o pensamento" ou seja não é por um simples citar uma palavra
que a mente deve absorver o que ela diz e sim que busque o significado do signo
linguistico "em sentença" para que dela possamos concluir uma verdade
sobre a palavra em si. Portanto não é por eu usar uma palavra misticamente
enfeitiçada pelo cristianismo que ela se torna uma fonte do mal ou da mentira.
Márcio Nadersom, já entendi sua proximidade com Witt, não vou discutir aqui essa sua profunda
amizade, acho que não é o objetivo do grupo rss.
Só vou comentar este trecho do que você postou, para falar um pouco de lógica (o foco aqui não é tando o conteúdo do que você disse, mas o modo como o argumento foi construído):
Você disse: "Racionalizando um cristão rsrsrs, protestantes defendem que cada um leia e tire sua própria exegese das traduções vadias da Torah. Cristãos são firmes em narrar eventos físicos, sendo que no texto ORIGINAL em sua LÍNGUA ORIGINAL tais eventos se deram num contexto onírico. Em suma, o pensamento de um cristão é idêntico ao de todos os cristãos. O homem dos evangelhos não foi diferente. Se a vítima é grega, me farei como grego, se é humilde, me farei humilde, se for culto, devo me calar...rsrs".
Este processo pelo qual você elaborou o julgamento a respeito dos cristão é um erro lógico chamado "falácia da generalização apressada". O que é isso? É agrupar algumas premissas se referindo a casos particulares, nem sempre relacionadas e extrair uma conclusão geral.
As suas premissas:
1 - "protestantes defendem que cada um leia e tire sua própria exegese das traduções vadias da Torah." (vale a pena acrescentar que aqui tem uma outra falacia implícita, a do raciocínio circular, pois você conclui que a tradução é "vadia", antes mesmo de demonstrar de forma lógica que esta seja "vadia")
2 - "Cristãos são firmes em narrar eventos físicos, sendo que no texto ORIGINAL em sua LÍNGUA ORIGINAL tais eventos se deram num contexto onírico." (você afirma na premissa algo geral, que todo cristão seria literalista, isso deixa seu argumento bem fácil de derrubar pois se eu encontrar apenas um que em alguma situação não seja literalista, essa premissa é falsa. Por exemplo alguem poderia citar a teologia da libertação que segue uma linha interpretativa histórica-social)
Então você conclui:
C - "Em suma, o pensamento de um cristão é idêntico ao de todos os cristãos. O homem dos evangelhos não foi diferente. Se a vítima é grega, me farei como grego, se é humilde, me farei humilde, se for culto, devo me calar...rsrs".
Você conclui isso:
1- A partir de um caso particular, os protestantes, sendo que o conjunto "cristãos" envolvem muitos outros grupos.
2 - Através de premissas não neutras, ou seja, que já carregam julgamentos e conclusões em si mesmas (tradução vadia, cristão literalista), ou seja seu raciocínio é circular (tautológico)
3- Sem relacionar as premissas, o que segunda premissa extrai da primeira premissa para gerar a sua conclusão?
É como dizer:
- Os paulistas comem arroz com feijão
- Todo ser humano come para viver (o que apesar de aparentar verdade é facilmente derrubado, alguns podem viver de líquidos)
- Logo o modo de comer de um ser humano é igual a de todos os seres humanos, e se os paulistas comem arroz com feijão, então todo ser humano come arroz com feijão.
Não sei se fica claro. Eu fiz essa analise aqui pois sei que, pode acontecer, de alguém pode postar fora do grupo alguns argumentos do tipo que o Marcio postou, e dizer que estes argumentos são lógicos e que a sabedoria judaica ou o racionalismo noahide é superior. Se acontecer de que uma pessoa que entende de lógica ler isso, vai ficar muito mal não apenas para quem postou, mas para todo o restante. A falácia da generalização apressada vai funcionar ao contrário, vão pensar:
- Esta pessoa diz que o pensamento noahide é racional
- Esta pessoa não escreve de forma lógica (racional)
- logo, todo noahide é alguém que se diz racional, mas não conhece o básico do que é lógica.
Este argumento acima é falacioso, é a mesma falácia da generalização apressada... e é a mãe de todos os preconceitos. Perigosa, infelizmente esta falácia já serviu como base política para justificar o extermínio de muitos grupos, como os judeus. Então eu acho que deva se ter cuidado com essas generalizações, especialmente quando postar fora do grupo (eu conversei isso com o Marcio Anderson, mas ele não foi o único), especialmente fora do grupo.
Então, melhor que falar de Witt ou cristãos (quando eles não estão aqui), é focar o estudo no material que escolhemos estudar (não estou falando que alguém deva ir estudar lógica, mas se julgar um outro grupo baseado na lógica, ou quiser falar de forma lógica, no mínimo vai ter que conhecer a lógica). É minha opinião.
E que fique claro que não estou defendendo nem analisando o cristianismo, o foco aqui é o processo racional.
Só vou comentar este trecho do que você postou, para falar um pouco de lógica (o foco aqui não é tando o conteúdo do que você disse, mas o modo como o argumento foi construído):
Você disse: "Racionalizando um cristão rsrsrs, protestantes defendem que cada um leia e tire sua própria exegese das traduções vadias da Torah. Cristãos são firmes em narrar eventos físicos, sendo que no texto ORIGINAL em sua LÍNGUA ORIGINAL tais eventos se deram num contexto onírico. Em suma, o pensamento de um cristão é idêntico ao de todos os cristãos. O homem dos evangelhos não foi diferente. Se a vítima é grega, me farei como grego, se é humilde, me farei humilde, se for culto, devo me calar...rsrs".
Este processo pelo qual você elaborou o julgamento a respeito dos cristão é um erro lógico chamado "falácia da generalização apressada". O que é isso? É agrupar algumas premissas se referindo a casos particulares, nem sempre relacionadas e extrair uma conclusão geral.
As suas premissas:
1 - "protestantes defendem que cada um leia e tire sua própria exegese das traduções vadias da Torah." (vale a pena acrescentar que aqui tem uma outra falacia implícita, a do raciocínio circular, pois você conclui que a tradução é "vadia", antes mesmo de demonstrar de forma lógica que esta seja "vadia")
2 - "Cristãos são firmes em narrar eventos físicos, sendo que no texto ORIGINAL em sua LÍNGUA ORIGINAL tais eventos se deram num contexto onírico." (você afirma na premissa algo geral, que todo cristão seria literalista, isso deixa seu argumento bem fácil de derrubar pois se eu encontrar apenas um que em alguma situação não seja literalista, essa premissa é falsa. Por exemplo alguem poderia citar a teologia da libertação que segue uma linha interpretativa histórica-social)
Então você conclui:
C - "Em suma, o pensamento de um cristão é idêntico ao de todos os cristãos. O homem dos evangelhos não foi diferente. Se a vítima é grega, me farei como grego, se é humilde, me farei humilde, se for culto, devo me calar...rsrs".
Você conclui isso:
1- A partir de um caso particular, os protestantes, sendo que o conjunto "cristãos" envolvem muitos outros grupos.
2 - Através de premissas não neutras, ou seja, que já carregam julgamentos e conclusões em si mesmas (tradução vadia, cristão literalista), ou seja seu raciocínio é circular (tautológico)
3- Sem relacionar as premissas, o que segunda premissa extrai da primeira premissa para gerar a sua conclusão?
É como dizer:
- Os paulistas comem arroz com feijão
- Todo ser humano come para viver (o que apesar de aparentar verdade é facilmente derrubado, alguns podem viver de líquidos)
- Logo o modo de comer de um ser humano é igual a de todos os seres humanos, e se os paulistas comem arroz com feijão, então todo ser humano come arroz com feijão.
Não sei se fica claro. Eu fiz essa analise aqui pois sei que, pode acontecer, de alguém pode postar fora do grupo alguns argumentos do tipo que o Marcio postou, e dizer que estes argumentos são lógicos e que a sabedoria judaica ou o racionalismo noahide é superior. Se acontecer de que uma pessoa que entende de lógica ler isso, vai ficar muito mal não apenas para quem postou, mas para todo o restante. A falácia da generalização apressada vai funcionar ao contrário, vão pensar:
- Esta pessoa diz que o pensamento noahide é racional
- Esta pessoa não escreve de forma lógica (racional)
- logo, todo noahide é alguém que se diz racional, mas não conhece o básico do que é lógica.
Este argumento acima é falacioso, é a mesma falácia da generalização apressada... e é a mãe de todos os preconceitos. Perigosa, infelizmente esta falácia já serviu como base política para justificar o extermínio de muitos grupos, como os judeus. Então eu acho que deva se ter cuidado com essas generalizações, especialmente quando postar fora do grupo (eu conversei isso com o Marcio Anderson, mas ele não foi o único), especialmente fora do grupo.
Então, melhor que falar de Witt ou cristãos (quando eles não estão aqui), é focar o estudo no material que escolhemos estudar (não estou falando que alguém deva ir estudar lógica, mas se julgar um outro grupo baseado na lógica, ou quiser falar de forma lógica, no mínimo vai ter que conhecer a lógica). É minha opinião.
E que fique claro que não estou defendendo nem analisando o cristianismo, o foco aqui é o processo racional.
Sandra Sucupira Anderson
Santos. só que o N.T é ilógico, pseudo-alegórico, fantasioso e mitológico, e a
filosofia é o seu contrário. Ponto.
Sandra Sucupira Lilian
Neves Mise, muito bom seus argumentos, não estamos só dentro desta tese
filosófica a que nos propomos a pensar e dialogar, e ainda que de longe estamos
dentro da mesma linha de pensamento, B'H por isso, não estamos em um deserto
afinal!
Sandra, vc me confundiu com outra
pessoa novamente, e minha conclusão depois de ler todos estes posts é a
seguinte: O termo Onipotente não se aplica a HaShem, utilizá-lo mesmo com
outras intenções pode ser como colocar um obstáculo na frente de um cego, ou
seja, para todos aqueles que não estão familiarizados com a tradição judaica,
que recém chegaram, acabaram de largar o cristianismo, vão aplicar este
conceito de onipotência e achar que no judaísmo também se faz o uso deste termo
como é feito no cristianismo. Então eu acredito que o uso é inadequado,
indiferente da intenção.
Sandra Sucupira SENHORES,
AQUI DEIXO ESTE DEBATE APARENTEMENTE AMISTOSO, DIGO APARENTEMENTE PQ FORAM
DELETADOS MAIS DE 15 POSTS, E ISSO É UMA TREMENDA FALTA DE RESPEITO A QUEM ATÉ
AGORA TEM MANTIDO-SE HONESTA EM SEU ARGUMENTO E RESPEITANDO COM DIGNIDADE A
CADA DEBATEDOR.... SINTO-ME AGREDIDA. PORTANTO NÃO MAIS ENTRAREI MAIS NESTE
DIÁLOGO EM QUE EM MUITAS COISAS ESCRITAS TEM SIDO ÚTIL. NÃO FAÇO PARTE DE
FACÇÃO ONDE NÃO SE TEM A LIBERDADE DE PENSAMENTO, JULGUEM-ME PELO QUE FAÇO E
NÃO PELO QUE PENSO E PENSAMENTO ESTE QUE TRANSCORRE EM UM DESENVOLVIMENTO DE
APERFEIÇOAMENTO A CADA DIA. Moreh Bentzion, Lilian Neves Mise... Márcio Anderson,
SrAnderson Santos.
Fiquem com Deus e Shalom a todos.
Sandra Sucupira "O
RESPEITO AO PENSAMENTO LIVRE É O PRINCÍPIO DA BOA CONVIVÊNCIA" (Sandra
Sucupira)
Anderson Santos quais
posts foram deletados? tinham a ver com o tema? estavam atrapalhando? se
serviam como desvio para outra coisa fora do tema? se serviam então fizeram bem
em apaga-los.
Lilian Neves Mise Sandra Sucupira,
eu entendo o que você escreveu pois também estudo filosofia, mas o pessoal aqui
não conhece, e nem é interesse do grupo discutir o trabalho dos filósofos não
judeus (se forem fazer isso, não vão fazer bem, pois não conhecem). Acho que
seja talvez este o ponto que causa conflito, talvez se você estivesse falando
dentro do contexto das obras estudadas no grupo fosse melhor. Eu poderia falar
de Platão aqui (estou pesquisando Platão no mestrado), mas aqui não faz
sentido, a não ser que eu encontre citado (direta ou indiretamente) nas obras
estudadas pelo grupo. É verdade que quem estuda filosofia pode ver muitas
coisas em comum com o judaísmo, Filon de Alexandria (nasceu em 25 a.E.C.), era
um filosofo judeu-helenista, ele dizia que Platão de alguma forma adquiriu o
conceito de Deus de Moisés. Mas o pensamento de Moisés seria superior ao dos
filósofos gregos pois ele expressou o conhecimento de uma forma acessível tanto
ao sábio quanto ao ignorante, enquanto os filósofos gregos escreviam apenas a
uma elite intelectual. Se quiser conhecer mais sobre esse assunto recomendo
dois livros:
-Povo judeu, pensamento judaico do Robert Seltezer
-A filosofia do judaísmo do Julius Guttmann
-Povo judeu, pensamento judaico do Robert Seltezer
-A filosofia do judaísmo do Julius Guttmann
Sandra Sucupira Nisso
eu concordei, Lilian Neves Mise, e concordo sim com isso pq tbm já conclui aqui
mesmo sobre isso, não entro e jamais entrarei no mérito judaico, só que tbm não
nos digam que termos linguisticos falar sendo que o significante e o
significado de uma palavra em um sentença não pode ser julgada tbm por uma cultura
que não é a nossa e não se importa com o contexto em que a palavra está
inserida e que a nossa língua e linguagem tem um curso próprio e não é uma
atitude idólatra pois expliquei que nossa vocabulário se for ser analisado no
sentido cultural-religioso nós nem sequer falaríamos. Tenho visto que não é só
de conhecimento da Filosofia grega que há a ausência aqui e sim tbm de estudos
sobre a linguagem, filologia e formação da língua portuguesa e sua influência
de outras línguas. Bem, creio que realmente não tenho mais o que dizer, e até
teria mas não mais aqui neste tópico, não estou aqui para ser foco de
julgamento e sim de companheirismo num devir do conhecimento. Obrigada por sua
postura filosófica Lilian. Shalom
Sandra Sucupira OBS:
Quando eu for traduzir minha música para o hebraico eu usarei termos hebraico.
Shalom!
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