quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

COMPLEXIDADE FEMININA

                     MULHER,  A PONTA DE UM  ICEBERG?





                                 http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI98917-15228,00-POR+QUE+AS+MULHERES+SAO+TAO+TRISTES.html


          Segundo o que diz esta reportagem da revista ÉPOCA: "É possível afirmar, sem nenhum traço de dúvida, que as condições objetivas nunca foram tão favoráveis às mulheres desde o início da história humana. Entretanto, entrevistas anuais realizadas com 1.500 pessoas, homens e mulheres, desde 1972, nos Estados Unidos, mostram um cenário de crescente insatisfação subjetiva. A cada ano que passa, menos mulheres se dizem felizes com a própria vida, enquanto um porcentual cada vez maior de homens afirma estar contente. Isso acontece com mulheres casadas e solteiras, com e sem filhos, bem ou mal empregadas, brancas ou negras, pobres e ricas. A insatisfação atinge todos os grupos e se torna pior à medida que as mulheres envelhecem. Quando jovens, elas se dizem mais realizadas que os homens. Pouco depois dos 40, isso já se inverteu. “A tendência é clara, se manifesta em pesquisas realizadas no mundo inteiro, e vai na direção contrária à que nós poderíamos imaginar”, afirma Marcus Buckingham, especialista em pesquisas e autor de diversos livros sobre macrotendências sociais. As razões dessa melancolia de gênero são difíceis de apontar com precisão. O estudo, assim como Claudia, tende a enxergar no acúmulo de velhas tarefas e novas responsabilidades a causa dos dissabores femininos. “A vida das mulheres ficou mais complexa e sua infelicidade atual reflete a necessidade de realização em mais aspectos da vida, se comparados aos das gerações anteriores”, dizem Stevenson e Wolfers. “As mulheres foram para a rua, mas mantiveram a responsabilidade emocional pela casa e pela família",  a mulher passa por mais uma crise de identidade.   Dinte disso passei a pensar sobre este assunto:" (Revista Época)








           Parei para refletir sobre a condição da mulher hoje diante  de   uma realidade que ela criou a partir de uma ignorância sobre ela mesma,  sobre sua natureza feminina e fêmea de ser  que ela  tinha numa sociedade onde o homem comandava, uma condição desigual  a do homem, sim desigual, biologica e fisiologicamente desigual que influenciava-a num comportamento emocional, psicológico, existencial   e  social de forma singular, época  em que a mulher a intitulava de  “época machista”.     Eu me pergunto: “Será que ela realmente se conhecia?  O que ela conhecia sobre si mesma  quando gritou  por uma liberdade que hoje algumas  mulheres percebem  que não necessitavam  e  que não viviam  presas  e sim  que eram somente mulheres, simples mulheres com sua vida primitiva de ser?    A mulher não se conhecia o suficiente,  não sabia definir seu papel e vivia entre o   seu eu real e o eu utópico  na busca de uma liberdade  ilusória; ao longo da história  ela tentou se identificar no mundo como  pessoa que além de feminina, no seu papel de “mulher do lar” e da família ela poderia também atuar na sociedade  fora do âmbito familiar, e assim alcançou seus desejos com conquistas sociais  revolucionárias. Diante dessa inconsistência, a mulher esperava  o que do homem? Creio que mais confuso que a mulher estava o homem diante de um ser agora estranho a ele.
          Parei para pensar nos motivos pelos quais a mulher passou  a gritar por uma liberdade que hoje percebo como ilusória, e percebo que não foi a "mulher" que gritou pedindo liberdade, foi o "caos" que gritou pedindo justiça, foi o caos da injustiça que gritou pedindo auxílio, foi a opressão que gritou por socorro, foi a escravidão doméstica que gritou pedindo descanso, foi caos da  falta de conhecimento sobre o funcionamento da mulher que gritou pedindo entendimento e definição existencial no mundo; não foi a mulher em si, não foi sua natureza singular em si, não foi a essência da mulher que gritou, foi o não conhecimento da definição deste ser chamado “mulher” que estava inquieto com seu papel! Hoje, depois da sociedade ter ouvido os gritos desta inquietude, a feminilidade passou a pagar caro por suas conquistas,  por esta conquista que tinha como objetivo a  liberdade e igualdade entre homens e mulheres, ideia  criada por este imaginário feminino inquieto de que ela poderia ser igual ao homen em todas as coisas julgando o homem como um ser mais livre tendo nele o arquético de ser humano liberto; mas liberto de quê? O único socorro dado às mulheres onde a sociedade também envolvida em no caos da falta do conhecimento da identidade feminina foi conceder tal socorro dando liberdade e oportunidade de ser legalmente igual ao homem e fez um estrago maior ainda pois a mulher não tinha conhecimento  realmente do que desejava e ilusoriamente criou uma ideia de   igualdade  entre homens e mulheres, igualdade  que a feminilidade  biologica e fisiologicamente  não iria  suportar pois sua constituição física guia as diferenças entre homens e mulheres. Não culpo as mulheres que gritaram por liberdade feminina criando assim a ideologia feminista, por terem feito esta injustiça com a natureza feminina que hoje paga um preço caro demais por uma posição que a faze sofrer. A ciência ainda hoje tenta descobrir como a mulher funciona, imagina  no século XX na década de 60 que não sabiam nem que a mulher sofria de TPM e que tinha mudança de humor e que até seu comportamento social e psicológico mudava por causa disso, coitada das mulheres,  creio que muitas delas nem se entendiam, e nem a ignorância involuntária do homem podia entender a sensibilidade biológica da mulher e  que por causa do caos da ignorância até científica não sabia entendê-la. Será que dá pra perdoar a ignorância involuntária também da mulher ao pedir por uma liberdade que nem elas sabiam sua real prática e definição? Não há pecado onde não há conhecimento (Sócrates) "pobres mulheres”, e agora “pobres homens”,  não seria bom pérdoarem-se mutuamente?
        Sorte do homem hoje que encontrar uma mulher consciente de sua própria definição.  O que ocorre agora é que  os homens mudaram também diante de toda esssa história toda, a maioria mudou , tudo mudou; a mulher que antes era tida como “ Amélia” antes  não se preocupava em ir ao cabeleireiro ela era simples e estava no lar, arrumava seu proprio cabelo, não se preocupava  em malhar  o corpo apenas se cuidava  para o marido achá-la bonita, se perfumava para esperar o marido chegar do trabalho gostava  de ficar em casa esperando por ele deixando a casa arrumada e cheirosa. A mulher feminina não era  Amélia, ela era mulher, simplesmente mulher assim como a criação a fez e a construiu para um homem, simplesmente um homem que sabia reconhecer uma mulher e não um objeto de consumo vendido pelas empresas de cosméticos ou novos métodos de enrijecer bunda,  silicone para endurecer seios que quando perde a validade joga fora, isso não existia. A mulher feminina envelhecia  com dignidade e a alegria de ver suas rugas onde mostrava a história que tinha construído e era respeitada por isso, envelhecia  com a alegria de ver sua face mudar com o crescimento dos filhos, envelhecia  com a alegria de ver as gordurinhas na barriga mostrando que um dia deu luz ao mundo através dos frutos  de seu ventre e cuidou desta luz e ela brilhou no mundo mostrando que um dia existiu UMA MULHER FEMININA no mundo e que foi mãe pois ela era também “natureza”
           Por isso penso  que nossa civilização está deteriorada e que devemos voltar os olhos à primitividade onde mulher era mulher e homem eram homem, que mulher tem perna de mulher, seio de mulher bumbum de mulher barriga de mulher e papel de mulher e não isso tudo parecendo com a fisiologia do homem ou comportamento do homem igualando-se a ele. Será que estamos nos descaracterizando? Será que a sociedade vai realmente chegar ao caos?.....Se pelo menos  víssemos  que o caos ajudasse neste retorno à primitividade eu até torceria para que isso acontecesse o mais rápido possível pois eu estou com saudades de ver homem sendo homem se relacionando com mulheres sendo mulheres, e ainda que aja homem que goste de outro homem que assim se amem como são: homem com homem, mas sendo homem e não uma indecisão fisiológica. Meu Deus, a gente não vê isso nos animais! A gente não vê este conflito nos bichos! O que está acontecendo com a humanidade meu Deus?!
!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ALMA...




TalveTTALVEZ..
Talvez eu tenha julgado errado...
Talvez eu não tenha agido correto.
Talvez eu não tenha sorrido o tanto que eu deveria, e não tenha chorado o quanto eu merecia...
Talvez eu não tenha aprendido a amar o quanto eu pensava que sabia...
Talvez eu não tenha sido amada o quanto eu achava que merecia...
Talvez...
Talvez eu não tenha aprendido a viver ...
Talvez...
Por isso tantas coisas a dizer
Por isso tantas coisas sem saber.
Sim...
Talvez...

(Sandra Sucupira
?





AO AMOR IMAGINÁRIO


Por que  me vens tão perfeito?
Jura que es assim, tão calmo, tão justo, tão completo?
Jura que és assim tão certo?
Por que  existes assim tão perfeito em afeto?
És o conflito que me espera, isto sim!
Pode algo assim tão longe existir  tão perto?
Eu te busco longe, tão distante dentro de mim
Isso é ironia, isso me faz rir
Pq existes tão perfeito?
És a loucura que começa em mim?
Não seria loucura um amor assim?

Poema de: Sandra Sucupira



                   Viste-me?

Quando me viste?
Porventura sabes o lugar onde moram os deuses para que de lá me vejas?
Contemplas tu o coração das mulheres que riem ou conheces os motivos das que choram?
Conheces a origem da beleza ou o motivo da necessidade da irritação delas?
Tens tu a origem das perguntas, e conheces tu o lugar onde habitam as respostas?
De onde vens, e para onde vais?
Conheces o caminho dos que andam contigo ou sabes para onde vai o teu amigo?
Conheces a fonte da alegria ou sabes identificar as armadilhas do prazer?
Onde me vistes para que digas que me conheces?
Viste-me quando eu ria no meu mais íntimo motivo da alegria?
Contemplastes a minha dor quando eu chorava na  mais dura agonia?
Se me vistes não te achegues a mim, não acredito em homens-deuses.

(Sandra Sucupira)







quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

ADÃO E EVA, O PECADO E A IMATURIDADE DO SÉCULO XXI



       A maioria das pessoas  não procuram a raiz  e a causa das coisas, sejam elas conflitos, ensinos, doutrinas e dogmas; diante disso  tornam-se ingênuos e presas fáceis  diante de situações que exigem delas uma capacidade crítica  e uma maturidade adquirida através de investigações  daquilo que lhes chegam com formato de verdade e conhecimento pronto como respostas a seus  anseios, respostas estas que lhes dariam as chaves para a liberdade porém escondidas entre as raízes do conhecimento não buscada por estes ingênuos humanos. O que  faz ainda em pleno século XXI pessoas as quais julgamos intelectuais acreditar na historinha pregada na idade média para coagir pessoas a não usufruírem da sua liberdade  sexual de forma madura e consciente pautada na responsabilidade pessoal e não no medo de um "pecado original" ou de um "demônio" que se esconde dentro de uma serpente maligna que oferece uma maçã a uma mulher que dela comendo passa a usufruir do sexo como forma de pecado e desobediência a um  Deus castrador?   Em que tempo vivemos? Será que os meios de  comunicação não são suficientes para desvendar as "raízes" as "causas" e as "origens" das coisas que precisamos para  libertar a humanidade da ingenuidade?   Ainda vamos continuar acreditando na "maçã envenenada pelo mal?    Creio que não somos mais crianças e que o tempo em que vivemos já amadureceu e não se admite mais este tipo de infantilidade e  "ensinamento".

      Um orientador e professor da história e da cultura judaica  trás-nos a verdadeira interpretação  da história de Adão e Eva;  história pertencente ao povo   povo hebreu e a sua cultura,  e eles é quem tem a interpretação de sua própria história pois somente o escritor de um livro é dado o direito de falar sobre  sua veracidade, portanto cabe aos judeus a raiz da verdadeira interpretação desta história.

      Alberto Bentzion, judeu, tecnólogo, pesquisador e orientador de grupos de estudos da Torah,  trás-nos a visão deste povo em relação a história de Adão e Eva. 

    - Houve mesmo algum pecado?
     -Havia mesmo alguma maçã?
     -Havia mesmo uma serpente endemoniada?


      Vamos ler?

Diz Alberto Bantzion:


    "Ao “criar” o homem, o TODO PODEROSO o criou com “capacidades morais” isto é com consciência. Juntamente com a sua consciência, o homem recebeu a “responsabilidade e a liberdade” podendo assim, existir como entidade individual. Para legislar sobre isso, D’us instituiu normas morais, e ordenou-as ao primeiro homem, Adam, o primeiro. Estas revelações, à princípio, deveriam apenas ser “transmitidas por Adam” aos seus descendentes e, de fato, até a época anterior a revelação do Sinai, eram preservadas exclusivamente pela “Tradição”, dos hebreus”. A falha de Adam em cumprir esta obrigação (de viver o exemplo da Tradição) levou seus descendentes a errarem mais e mais na sua conduta, e mais tarde o “dever” de “guardar” o registro deste conhecimento, ficou a cargo do Povo de Israel. Esse é um dos “motivos” pelo qual D’us revelou a Moshê (Moisés) o Livro de Bereshit (Gênesis), isto é, para ensinar “quais foram as sequências de erros contra a Lei Divina - o Pacto Universal - que culminaram na destruição de toda a humanidade nos tempos antigos”. Assim ficou estabelecido com princípio da Torá que D'us pune os que transgridem Seus Mandamentos. A estas Leis denominam-se no seio do povo de Israel: “7 Leis de Noah”, pelo fato dele (Noah) ter sido instituído “Patriarca da Humanidade” em lugar de Adam. Mas também são intituladas “Leis do Pacto Universal”, por serem obrigatórias à todos os povos do mundo. Assim, ao estudarmos os pecados registrados em Bereshit, aprendemos que 7 foram as violações, desde Adam, até a época do dilúvio, e são elas:

1. Aprendemos sobre não cometer Blasfêmia em( Bereshit. (GÊNESIS) 3:1-3
והנחשׁ היה ערום מכל חית השׂדה אשׁר עשׂה יהוה אלהים ויאמר אל־האשׁה אף כי־אמר אלהים לא תאכלו מכל עץ הגן׃
Ora, a Nahásh (serpente) era o mais astuto de todos os animais do campo, que o ETERNO Elokim tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Elokim disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
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Aqui a Escritura está nos exemplificando por meio deste Midrásh (vide Sefer More Nevuchim Livro II, 30 - do Rambam) que o instinto do humano (representado pela Nahásh) seduziu Havá (Eva) a pensar em “modificar” o significado do Mandamento dado por D’us, e deste modo ela “blasfema” contra D’us, porque distorceu Suas palavras. Temos aqui a violação da blasfêmia.

2. Aprendemos sobre não adorar ídolos em Bereshit (GÊNESIS). 3:5
כי ידע אלהים כי ביום אכלכם ממנו ונפקחו עיניכם והייתם כאלהים ידעי טוב ורע
Disse a Nahásh (serpente) à mulher: Certamente não morrereis. Porque Elokim sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Elokim, conhecendo o bem e o mal.
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Aqui é desenvolvida a continuação idéia anterior, prosseguindo na demonstração das divagações do “instinto humano” exemplificado pela figura da “Nahásh”. Ao surgir na mente humana falsa “promessa” de que ao violar o Mandamento de D’us, eles seriam “como Elokim” (ou seja, seriam seres com o poder de fazer bem ou mal) o ser humano se vê seduzido à “idolatria” ou seja, a devotar-se a outro ser (no caso a si mesmo) que não o Próprio D’us. Temos aqui a primeira ação de Avodá Zará, isto é, de idolatria"


.‎3. Aprendemos sobre não roubar em Bereshit.(GÊNESIS) 3:6
ותרא האשׁה כי טוב העץ למאכל וכי תאוה־הוא לעינים ונחמד העץ להשׂכיל ותקח מפריו ותאכל ותתן גם־לאישׁה עמה ויאכל
Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olho
s, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu.
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Veja que ao tomarem “do que não lhes foi permitido”, eles literalmente “roubaram” ao ETERNO. É por isso que o Bereshit nos conta que o ETERNO “plantou” um jardim no Éden. Para mostrar Seu direito a propriedade no local, e a necessidade de “autorização D’Ele” para a ingestão que quaisquer de seus produtos. Assim, sendo considerados “culpados”, fica estabelecido aqui que a violação do direito de posse é crime perante a Lei Divina.
4. Aprendemos sobre não matar em Bereshit9GÊNSEIS). 4:8-10
ויאמר קין אל־הבל אחיו ויהי בהיותם בשׂדה ויקם קין אל־הבל אחיו ויהרגהו׃
ויאמר יהוה אל־קין אי הבל אחיך ויאמר לא ידעתי השׁמר אחי אנכי׃
ויאמר מה עשׂית קול דמי אחיך צעקים אלי מן־האדמה׃


Falou Caim com o seu irmão Abel. E, estando eles no campo, Caim se levantou contra o seu irmão Abel, e o matou. Perguntou, pois, o ETERNO a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Respondeu ele: Não sei; sou eu o guarda do meu irmão? E disse o ETERNO: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão está clamando a mim desde a terra.
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Qual a utilidade para nós, do registro sobre o crime de Cain? Para que alguém não diga: Na época de Cain não havia Lei nenhuma e portanto ao assassinar seu irmão ele ainda não tinha consciência de que cometeu um crime. Muito em contrário a isso, o próprio registro de tal acontecimento procura nos mostrar que “havia sim Lei” e foi por intermédio desta Lei, a Lei do Pacto Universal, que D’us julgou a Cain e o sentenciou com a maldição que lhe sobreveio. Logo, apesar de ser o primeiro homem a cometer assassinato, e fez isso, sabendo de tal possibilidade, pois recebeu o conhecimento sobre tal proibição de seu pai.


‎5. Aprendemos sobre não cometer imoralidade sexual em Bereshit (GÊNESIS). 6:1-4
ויהי כי־החל האדם לרב על־פני האדמה ובנות ילדו להם׃
ויראו בני־האלהים את־בנות האדם כי טבת הנה ויקחו להם נשׁים מכל אשׁר בחרו׃
ויאמר יהוה לא־ידון רוחי באדם לעלם בשׁגם הוא בשׂר והיו ימיו מאה ועשׂרים שׁנה׃
הנפלים היו בארץ בימים ההם וגם אחרי־כן אשׁר יבאו בני האלהים אל־בנות האדם וילדו להם המה הגברים אשׁר מעולם אנשׁי השׁם׃
Sucedeu que, quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nasceram filhas, viram os filhos dos poderosos que as filhas dos homens [simples] eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então disse o ETERNO: O meu Rúah (que liga a Neshamá à Néfesh) não permanecerá para sempre no homem (para que ele possa morrer), porquanto ele é carne (mais inclinado à carne), mas os seus dias serão cento e vinte anos (no máximo). Naqueles dias estavam os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos dos poderosos conheceram as filhas dos homens [simples], as quais lhes deram filhos. Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houveram na antigüidade.
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Aqui fica estabelecido, que os homens poderosos da época, violentavam as mulheres que desejavam. Esta conduta, também é contrário aos Mandamentos Universais, e foi exatamente por isso que foi registrada. A corrupção moral, desta conduta, abriu caminho para todas as demais perversões sexuais pelas quais o homem é culpado, por esta mesma proibição. Especialmente neste caso, D’us reagiu até antes do Julgamento do dilúvio, e removeu do homem seu “רוח” - “rúah” (Literalmente, vento) que é o “título antropomórfico” da substância espiritual que proporcionava excepcional longevidade aos homens pré-diluvianos. E seus dias de vida, de até 900 anos, foi reduzido a menos de 120. E para demonstrar a veracidade da sua sentença sobre a imoralidade sexual, 120 anos depois, veio o dilúvio e levou a todos. Os que nasceram depois desta época, perderam a característica de longevidade dos antigos.

6 Aprendemos sobre o dever de estabelecer tribunal de justiça em Bereshit. 6:5-8 e Bereshit 9:5,6:
וירא יהוה כי רבה רעת האדם בארץ וכל־יצר מחשׁבת לבו רק רע כל־היום׃
וינחם יהוה כי־עשׂה את־האדם בארץ ויתעצב אל־לבו׃
ויאמר יהוה אמחה את־האדם אשׁר־בראתי מעל פני האדמה מאדם עד־בהמה עד־רמשׂ ועד־עוף השׁמים כי נחמתי כי עשׂיתם ונח מצא חן בעיני יהוה
Viu o ETERNO que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente. Então arrependeu-se [por assim dizer] o ETERNO de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou (metaforicamente) no coração E disse o ETERNO: Destruirei da face da terra o homem que criei, tanto o homem como o animal, os répteis e as aves do céu; porque me arrependo [por assim dizer] de os haver feito. Noah, porém, achou graça aos olhos do ETERNO.

ה וְאַךְ אֶת-דִּמְכֶם לְנַפְשֹׁתֵיכֶם אֶדְרֹשׁ, מִיַּד כָּל-חַיָּה אֶדְרְשֶׁנּוּ; וּמִיַּד הָאָדָם, מִיַּד אִישׁ אָחִיו--אֶדְרֹשׁ, אֶת-נֶפֶשׁ הָאָדָם. ו שֹׁפֵךְ דַּם הָאָדָם, בָּאָדָם דָּמוֹ יִשָּׁפֵךְ: כִּי בְּצֶלֶם אֱלֹהִים, עָשָׂה אֶת-הָאָדָם. ז וְאַתֶּם, פְּרוּ וּרְבוּ; שִׁרְצוּ בָאָרֶץ, וּרְבוּ-בָהּ. {ס}
E por certo o sangue de vossas Néfesh (vida biológica) requererei; da mão de todo animal a requererei; e da mão do homem; da mão do homem que é como seu irmão, requererei a Néfesh do homem. Aquele que derramar o sangue do homem,pelo homem terá seu sangue derramado, pois à imagem de D’us fez o homem.
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Aqui, ficam estabelecido o “princípio do julgamento” segundo o qual, temos o dever de fazer parar a maldade sobre a terra, quando esta se mostrar insistentemente presente. D’us, julga as ações humanas, para que este aprende em sua jornada o caminho da justiça e os danos que usar sua liberdade para violar os Mandamentos pelos quais foi criado. Após “Seu” julgamento, D’us re-estabeleceu sobre Noah, e todos os seus descendentes, o dever de julgar as ações, e punir os criminosos. Uma nação que não tenha um “tribunal” não pode, portanto, ser habitada por um membro do Pacto Universal, isto é, por qualquer pessoa que tema à D’us.






‎7 Aprendemos sobre o dever de não ingerir carne de um animal vivo em Bereshit.(GÊNESIS) 9:3-4
כל־רמשׂ אשׁר הוא־חי לכם יהיה לאכלה כירק עשׂב נתתי לכם את־כל׃
אך־בשׂר בנפשׁו דמו לא תאכלו
Tudo quanto se move e vive vos servirá de mantimento, bem como a
erva verde; tudo vos tenho dado. A carne, porém, com sua vida seu sangue, não comereis.

Carne com “sua vida” é a carne que apresenta “sinais vitais”. Isso acontece mesmo após o animal ser abatido, bastando que a carne esteja ainda crua. Em muitas “churrascarias” modernas, carnes são servidas “mal-passadas”, isto é, apresentando “sinais vitais”. Esta carne é proibida para o consumo humano segundo as Escrituras.



 
deve ser porque não tem mais briga.




       
   Obrigada ao moreh Alberto Bentizion por ter nos  auxiliado nesta explicação.

RELIGIÃO EM ESCOLA PÚBLICA?









. "ENSINO RELIGIOSO" NAS ESCOLAS PÚBLICAS, UMA DISCIPLINA QUE NÃO DEVERIA EXISTIR NO BRASIL.

   Tantas informações sobre a "História das Religiões" já nos foram passadas durante a construção de nossa história revelando nela uma força política-ideológica-religiosa que coagiu a humanidade durante os séculos da Idade Média, e mesmo hoje, diante destes fatos históricos que não nos deixam dúvidas destas verdades, algumas de nossas instituições educacionais de ensino, na prática, ainda atuam fortemente nas mentes de nossos alunos induzindo-os a pensarem axiologicamente da forma como a religião quer. Mesmo que na LDB esteja escrito que o Ensino Religioso nas escolas não é direcionado ao ensino sobre fé ou religião, e sim sobre "O Transcendente" e a "transcendência", professores são coagidos pela força da "ignorância histórica" dos que obrigam este ensino de forma coersitiva da Idade Média, a falarem sobre "Deus" e religião por causa do desejo humano de criar um ser divino que lhes venham como resposta para suas buscas existenciais e pessoais, e ainda que a ninguém neste mundo, em qualquer época ou lugar, tenha sido revelada esta identidade divina, ao professor  querem dar a incumbência de dar "luz" a esta busca, e diante disso eu me pergunto: Quem, ou a qual ser humano foi revelada a identidade do divino para que deste ensino o professor se apodere levando-o assim a este encontro com a identidade divina e assim leve-o como luz e verdade única a uma sala de aula como verdade e ensino para todos os povos?         
    Professores conscientes são induzidos a ensinarem como na Idade Média e como consequência coagem de forma "legal" e institucional as mentes de seus alunos a terem que ouvir conteúdos que cabe à família tomar de conta deste assunto e não uma escola pública ou privada. 
    Não é obrigação da Educação  levar qualquer que seja a pessoa a um sistema ou ideologia religiosa e sim a uma consciência de cidadania, liberdade e igualdade. Lei e prática nunca encontraram afinidade neste país, a LDB e a Constituição Brasileira é realmente laica, mas sua aplicação nunca foi obediente à lei, prova disso é esta cerimonia de oficialização educacional, institucional e prática acompanhada de líderes religiosos que historicamente comandaram o ensino religioso obrigatório nas escolas públicas desde a sua formação, e este vídeo mais uma vez prova parte desta história onde mostra a oficialização do Ensino Religioso no Ensino Fundamental que foi acompanhada - como na Idade Média- pela representação religiosa repressora histórica deste país e do mundo, prova assim a falta de liberdade na prática neste ensino. 
     Os professores conscientes encontram grandes dificuldades ao ministrarem esta disciplina a crianças as quais ouvem o ensino espantadas diante das verdades históricas, chocando-as com a fé e a tradição ensinada por suas famílias e pela tradição religiosa que recebem através dela entrando em choque assim com as verdade históricas ministradas por professores realmente conscientes de sua docência chegando a culpar o inocente professor que tenta ao máximo, beirando ao estresse, ser um profissional da educação e não um sacerdote.            
     Quantos professores já sofreram abusos  acusados injustamente por discriminação religiosa sem nunca terem cometido tal infâmia e tudo isso devido interpretação pessoal de alguns de seus alunos ou pais de alunos, que, por terem-se sentido chocados com a realidade histórica das religiões condenaram os professores por uma discriminação que nunca existiu em sala de aula? Quantos atritos alguns  professores não passaram ou passam por terem que ser profissionais e não um "ser religioso" que por direito alguns nem religiosos são, mas por força do profissionalismo repassam um assunto de religião? 
    Cada aula é um laço para o professor, cada palavra expressada em direção ao ensino ele não sabe em que terreno está pisando por causa da subjetividade da interpretação do ensino, o professor não sabe o que a criança aprende em casa dentro deste subjetivismo religioso que a criança leva para a sala de aula, não sabe o que ela aprende em sua tradição religiosa e o professor não quer ser responsável pelos choques existenciais que o ensino histórico das religiões pode causar. Um professor não é psicólogo, um professor não é terapeuta, um professor não é pai e nem mãe de alunos para instruir religiosamente as crianças deste país e sim um formador de opinião livre de qualquer coação quer seja religiosa ou ideológica.

    Pobres professores, de mestres a sacerdotes?

    Que nossas crianças possam ter a oportunidade de conhecer sua história e poderem interpretá-la de forma livre num alvo de liberdade e união de todos os povos a fim de que encontremos soluções para problemas reais que o ser humano enfrenta, e a escola existe para isso.

   Parabéns ao criador deste vídeo, pois devemos cumprir a forma positiva do lema do nosso país "Ordem e Progresso", a forma científica de conduzir um povo com igualdade para todos

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

OS ATEUS TAMBÉM MOSTRAM ESSÊNCIA DIVINA.





       OS ATEUS TAMBÉM MOSTRAM ESSÊNCIA DIVINA.

                   Certa vez eu li uma frase muito inteligente de uma atéia que dizia: "Não é que eu não goste de Deus, o que eu não gosto é do fã clube dele", desde este dia percebi que ateu não é uma identidade e sim um estado de revolta à situações em que o desrrespeito à pessoas que não se preocupam com uma divindade ou suas definições sofrem diante de pessoas imagéticas que ao imaginar um "deus" criam situações de segregação humana, vilipêndiam a liberdade aniquilando em si mesmos uma extensão até do divino. Se os deistas tem suas ideias pessoais de Deus que as usem para agregar pessoas ao bem e não ao que lhes julgam boas pois o bem é para todos, o bom é um conceito pessoal que se aprende na verdadeira liberdade e não na segregação. Para mim o ateísmo é algo impossivel de existir, tão impossivel quanto negar a própria existência e essência humana pois ela está em tudo e em todos, apenas a tranquilidade de não se preocuparem com o divino ou conceitos que lhes dão recebem dos que por leis e pelos conceitos que dão ao divino o rótulo de ateus tornando-os segregados.

                Tudo é essência, tudo contém essência e dela vem, e não podemos negá-la em tudo que existe pois ela é uma marca em tudo que é.

Viver segregado a conceitos do divino sem perceber a liberdade que dele vem é aprisionar a essência pois a essência se apresenta também como liberdade de criação e só há criação se esta essência for livre de conceitos e nisso os ateus se focam. Aprisionar o divino a conceitos é deixar de sentí-lo em nós e nas coisas e se somos semelhantes ao divino, e Ele sendo criador, o homem ainda que ateu mostra nele mesmo a marca de que somos semelhanças de Deus quando passa a criar algo ainda não criado, prova que vem de uma semelhança de algo divino divinamente inspirado a partir da liberdade e da essência que há em todos nós: a capacidade de sermos "deuses" (criadores).

                 Os ateus tbm nos ensinam sobre Deus, basta termos almas livres para percebermos isso!