quinta-feira, 2 de agosto de 2012

  

 

                      A MULHER E A POLÍTICA

Bom dia meus amores, hoje eu estava pensando sobre a mulher na política e me deixou meia abalada... abalada pq? Bem, Pq? Estou observando, não somente eu, mas algumas mulheres que passaram e que estão dentro da política brasileira, e a mim mesma. Mas muito que bem, vamos continuar falando sério: Já prestaram atenção as mulheres que temos na política e como e
em que elas se tornam? Já prestaram atenção que parece que elas estão meias "fora do lugar"? Ou é impressão minha? Será que eu ainda estou com aquela ideia de que "briga ficou pra homem" e que política é coisa de homem? Sim , pois é tão difícil vc ser política e não ter que brigar como homem por alguma coisa: greve, revolta, insatisfação, indignação... tudo isso nos deixa emocionalmente abaladas, e para a mulher, segundo a idéia de mulher "não devemos" dizer palavrões e nem "chamar pra briga", pois isso é coisa de "homem"... ai ai a i homem, mulher; mulher, homem; quem dera eu pudesse dizer as mesmas palavras do ex-senador, Roberto Jéferson "tenho medo do sernhor, pois o senhor me faz suscitar meus instintos mais primitivos"; uma mulher dizer uma frase dessas numa CPI, os homens com certeza (ou não, será?) iriam pensar: "que tais instintos seriam esses"? Maternos? Familiares? Fêmea? "Loba"?...... É tudo tão mais difícil para a mulher, pois creio que poucos, bem poucos imaginaram que tais "instintos" mencionados por Roberto Jéferson não foram outra coisa senão a de briga, a de revolta ou de "homem primitivo cheio de vontade de brigar e chamar pra um "duelo de hoonra"". A mulher na política parece uma espécie de "adorno fora do lugar", será? Poucos vêem, por exemplo Dilma com modos femininos, ou Heloisa Helena de jeito feminino, parece que ser "mulher guerreira" ficou mais para "Shena" personagem fictício de guerreira da mitologia espartana, ou sei lá que grupo de guerra é aquela personagem, mas o que mais parece é que ela deixou de ser "mulher" para ser "guerreiro(a)", apenas estou colocando o que a maioria pensa ou deixa de pensar quando vêem uma "mulher guerreira", pois parece que podem pensar muita coisa sobre elas, menos que elas tem filhos, teem marido e que os amam com carinho, amor, ou que desejam amar seu homem com carinho e dedicação ainda que elas saibam brigar; ai ai ai, mas alguém lembra da postura da D. Ruth Cardoso? Nossa! Alguém poderia citá-la como uma política? Mas ela não era uma mulher de "frente política", ela não abria a boca para falar mal de ninguém, nem lutava as lutas sociais com peão, com agricultores e nem ficava debaixo de sol lutando e gritando por salário justo, ela ficava em casa com seus livros, seus alunos e seus momentos femininos com seu esposo a qual despediu-se no funeral como um doce e terno marido, pois ela era um "âmparo para o marido", como meu pai diria "mulher é o âmparo para o marido, o farol que guia o barco e nunca o barco"... ai ai ai... que doce e terna visão da mulher, bem diferente das "guerreiras" que a sociedade produz hoje em dia, ou não?

Fica difícil... hoje estou meia levada pelas emoções de mãe, mulher feminina a ter o luxo de ser quem sou: uma mulher.

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