A MULHER E A POLÍTICA
Bom
dia meus amores, hoje eu estava pensando sobre a mulher na política e
me deixou meia abalada... abalada pq? Bem, Pq? Estou observando, não
somente eu, mas algumas mulheres que passaram e que estão dentro da
política brasileira, e a mim mesma. Mas muito que bem, vamos continuar
falando sério: Já prestaram atenção as mulheres que temos na política e
como e
em que elas se tornam? Já
prestaram atenção que parece que elas estão meias "fora do lugar"? Ou é
impressão minha? Será que eu ainda estou com aquela ideia de que "briga
ficou pra homem" e que política é coisa de homem? Sim , pois é tão
difícil vc ser política e não ter que brigar como homem por alguma
coisa: greve, revolta, insatisfação, indignação... tudo isso nos deixa
emocionalmente abaladas, e para a mulher, segundo a idéia de mulher
"não devemos" dizer palavrões e nem "chamar pra briga", pois isso é
coisa de "homem"... ai ai a i homem, mulher; mulher, homem; quem dera
eu pudesse dizer as mesmas palavras do ex-senador, Roberto Jéferson
"tenho medo do sernhor, pois o senhor me faz suscitar meus instintos
mais primitivos"; uma mulher dizer uma frase dessas numa CPI, os
homens com certeza (ou não, será?) iriam pensar: "que tais instintos
seriam esses"? Maternos? Familiares? Fêmea? "Loba"?...... É tudo tão
mais difícil para a mulher, pois creio que poucos, bem poucos imaginaram
que tais "instintos" mencionados por Roberto Jéferson não foram outra
coisa senão a de briga, a de revolta ou de "homem primitivo cheio de
vontade de brigar e chamar pra um "duelo de hoonra"". A mulher na
política parece uma espécie de "adorno fora do lugar", será? Poucos
vêem, por exemplo Dilma com modos femininos, ou Heloisa Helena de jeito
feminino, parece que ser "mulher guerreira" ficou mais para "Shena"
personagem fictício de guerreira da mitologia espartana, ou sei lá que
grupo de guerra é aquela personagem, mas o que mais parece é que ela
deixou de ser "mulher" para ser "guerreiro(a)", apenas estou colocando o
que a maioria pensa ou deixa de pensar quando vêem uma "mulher
guerreira", pois parece que podem pensar muita coisa sobre elas, menos
que elas tem filhos, teem marido e que os amam com carinho, amor, ou que
desejam amar seu homem com carinho e dedicação ainda que elas saibam
brigar; ai ai ai, mas alguém lembra da postura da D. Ruth Cardoso?
Nossa! Alguém poderia citá-la como uma política? Mas ela não era uma
mulher de "frente política", ela não abria a boca para falar mal de
ninguém, nem lutava as lutas sociais com peão, com agricultores e nem
ficava debaixo de sol lutando e gritando por salário justo, ela ficava
em casa com seus livros, seus alunos e seus momentos femininos com seu
esposo a qual despediu-se no funeral como um doce e terno marido, pois
ela era um "âmparo para o marido", como meu pai diria "mulher é o âmparo
para o marido, o farol que guia o barco e nunca o barco"... ai ai ai...
que doce e terna visão da mulher, bem diferente das "guerreiras" que a
sociedade produz hoje em dia, ou não?
Fica difícil... hoje estou meia levada pelas emoções de mãe, mulher feminina a ter o luxo de ser quem sou: uma mulher.
Fica difícil... hoje estou meia levada pelas emoções de mãe, mulher feminina a ter o luxo de ser quem sou: uma mulher.
Nenhum comentário:
Postar um comentário