sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Poema, Delírio


                                                             Delírio


Embale o baile que eu danço
som da minh’alma surda.
Nos toques dos teus sons sinto teu embalo
a soar no meu silêncio, e só eu te escuto.
Embale o baile que eu danço
com pés descalços e sem sonhos.
Quem virá dançar a música dos desejos dos que dançam no silêncio?



(Sandra Sucupira)




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